O CEO da Embraer, Paulo César de Souza e Silva, afirmou nesta quinta-feira, dia 05, em comunicado interno, que os funcionários da aviação comercial da fabricante brasileira serão transferidos para a joint venture criada com Boeing. No texto é relatado que outras unidades, como Botucatu e Gavião Peixoto, ficam com a Embraer, de acordo com informações publicadas pelo portal G1.
O Acontece Botucatu recebeu a informação que uma reunião será realizada na unidade de Botucatu ainda nesta quinta-feira com várias lideranças para discutir a questão. Embora o comunicado oficial tenha sido divulgado explicando os detalhes, ainda há muitas incertezas na unidade de Botucatu.
“Quanto às unidades, inicialmente já tomamos as seguintes decisões: ficarão com a joint venture da aviação comercial as unidades Faria Lima, EDE, Taubaté, Évora e Nashville. As unidades de Gavião Peixoto, Botucatu, Eugênio de Melo, OGMA e Melbourne ficam com certeza na Embraer. Com relação às demais unidades e escritórios, ainda estamos definindo a melhor estratégia”, diz parte do longo comunicado de Paulo César de Souza e Silva.
O Sindicato dos Metalúrgicos estima que o setor mantenha cerca de 9 mil pessoas entre as unidades de São José dos Campos e Botucatu. Em 2017, a área de aviação comercial da Embraer respondeu por 57,6% da receita líquida da companhia, com US$ 10,7 bilhões de um total de US$ 18,7 bilhões.
A transação avalia 100 por cento das operações e serviços de aviação comercial da Embraer em 4,75 bilhões de dólares e contempla o pagamento por parte da Boeing do valor de 3,8 bilhões de dólares pelos 80 por cento de propriedade na joint venture. A expectativa é que a parceria proposta seja contabilizada nos resultados da Boeing por ação, no início de 2020, e gere sinergia anual de custos estimada de cerca de 150 milhões de dólares – antes de impostos – até o terceiro ano.
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