01 setembro 2022
Em mais uma ação conjunta da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB/UNESP), do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) e da Fundação para o Desenvolvimento Médico e Hospitalar (Famesp) foi elaborado o projeto de criação da Escola de Educação em Saúde (EES).
A proposta já recebeu parecer favorável das instâncias superiores das três instituições e será submetida à apreciação do Conselho Estadual de Educação (CEE). O primeiro curso de especialização que deverá garantir a certificação da nova escola já está desenhado.
A EES tem o objetivo de promover o desenvolvimento e melhoria contínua das instituições de saúde partícipes, contribuindo para a formação, atualização e aperfeiçoamento de seus profissionais, cumprindo a missão de aprimorar as equipes multiprofissionais que atuarão na sociedade.
A estrutura está sendo organizada para oferecer cursos de especialização de curta duração, aperfeiçoamento, atualização e extensão, técnicos, pós-graduação, programas de capacitação médica, multiprofissional, entre outros, a fim de apoiar o desenvolvimento de profissionais e estudantes da área de saúde.
Recentemente, a equipe que atua na construção do projeto da escola promoveu um levantamento para captação de novos disseminadores de educação. Foi elaborado um questionário com o propósito de conhecer os profissionais e docentes do HC e da FMB interessados em oferecer cursos na nova estrutura educacional.
Entre aqueles que responderam ao questionário, 60,9% são da FMB com vínculo Unesp; 30,4% do HCFMB vinculados à Secretaria de Estado da Saúde e 8,7% profissionais do HCFMB vinculados a Famesp. Em relação a modalidade de curso que poderiam oferecer a divisão ficou da seguinte maneira: curta duração (33,3%), atualização (29,2%), especialização (20,8%) e capacitação/treinamento em serviço (12,5%). A preferência maior seria por cursos híbridos (45,8%), seguida por cursos online (33,3%) e presenciais (20,8%).
A maioria dos cursos (50%) seriam de abrangência nacional, seguidos de cursos de interesse local (33,3%), estadual e regional (25%) e internacional (4,2%). As áreas de especificidades elencadas foram: medicina interna, psiquiatria, pneumologia, comunicação, saúde coletiva, cancerologia, avaliação de tecnologias em saúde, radiologia, humanidades, obstetrícia, disfagia orofaríngea, nutrologia, terapia intensiva, engenharia clínica, saúde coletiva/ciências da saúde, nutrição, hematologia e hemoterapia.
Os questionários também apontaram o público-alvo dos futuros cursos a serem ofertados pela EES: profissionais de saúde, técnicos, tecnólogos, alunos de graduação, residentes, pós-graduandos, público em geral, entre outros.
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