Estudantes e servidores da Unesp fazem manifesto

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Estudantes e servidores da Unesp fazem manifesto 12 junho 2013

Fotos: Luiz Fernando

Uma grande manifestação popular foi feita por estudantes e funcionários do campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu em frente a Prefeitura Municipal na tarde desta quarta-feira (12). Com palavras de ordem contra o governador do Estado e reitoria, cartazes e faixas, os manifestantes mostraram suas reivindicações. O movimento de greve foi deflagrado dia 4 de junho.

Os servidores pedem reajuste salarial de 11% junto ao Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) e isonomia de pisos e benefícios com a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Já os estudantes reivindicam por nova moradia estudantil, investimentos em segurança nos arredores do campus, restaurante universitário e aumento da oferta de bolsas de auxílio socioeconômico.

De acordo com o servidor Márcio de Castro, a decisão pela greve foi tomada após ausência de manifestação da reitoria da Universidade para qualquer tipo de negociação com os servidores. “O reajuste salarial de 5,39%, proposto pelo Cruesp no último dia 24 de maio, foi rejeitado pelos funcionários”, disse.

O estudante de Medicina, Carlos Telleria, um dos organizadores do movimento, revela que a greve se fez necessária, já que não houve interesse da reitoria em negociar. Os estudantes pleiteiam melhores condições para os estudantes de baixa renda se manterem na Universidade; restaurante universitário com refeições de baixo custo; transporte público de qualidade e compatível com as atividades nos campi e condições mínimas de moradia estudantil.

“Também faz parte da nossa pauta de reivindicações aumento da democracia na universidade entre o poder de voto de professores, estudantes e funcionários; contra o Programa de Inclusão por Mérito do Estado de São Paulo (Pimesp) e a favor de um programa de inclusão efetivo, reajuste salarial digno para servidores e contratação de professores concursados em número compatível com a necessidade da Universidade”, enumera. “Enquanto a reitoria não se sentar para discutir nossas propostas a greve vai continuar”, garante.

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