Estado de SP tem maior índice de incêndios dos últimos 14 anos

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Estado de SP tem maior índice de incêndios dos últimos 14 anos 27 julho 2024

Dados do INPE mostram que Botucatu esteve no topo do ranking em 2023

Aequivo Acontece Botucatu

O estado de São Paulo registrou o maior número de queimadas dos últimos 14 anos, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

A cidade Jaú, no centro-oeste paulista, lidera o ranking este ano. De 1º de janeiro a 25 de julho, foram 26 focos de incêndio detectados por satélite no município. Itapeva (24), Campinas (21), Mogi-Mirim (17) e Piracicaba (17) aparecem na sequência.

Até as 16h da quinta-feira (25), foram 1.649 focos de incêndio detectados por satélite no estado desde o primeiro dia do ano. No mesmo período de 2023, foram 705 focos. A área atingida até o momento em 2024 representa 60% de Mata Atlântica. Os registros de 2024 só não ultrapassaram os de 2010, quando foram 2.118 ocorrências.

Botucatu já esteve no topo do ranking. De 1º de janeiro a 25 de julho do ano passado, as cinco cidades com mais incêndios foram: Itapeva (18), Tejupá (16), Paranapanema (14), Ubirajara (11) e Botucatu (10). Do total de queimadas de 2023, 52% das ocorrências foram na Mata Atlântica e 48%, no Cerrado.

O Corpo de Bombeiros de São Paulo atuou em 26.012 ocorrências de combate a queimadas no estado de 1º de janeiro a 25 de julho deste ano, mais do que o dobro de casos registrados no mesmo período do ano passado, quando foram 11.960.

No entanto, o número de focos de incêndio é maior. Os registros não contabilizam casos em que as brigadas municipais e empresas realizam o combate e não chegam a acionar a corporação.

Os dias de maiores incidências são domingo e sábado, respectivamente. Segundo as estatísticas dos bombeiros, os piores horários vão das 12h às 20h.

Todas as cidades de São Paulo estão classificadas como seca fraca, moderada, extrema ou severa, segundo o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), índices abaixo de 60% de umidade relativa do ar são inadequados para a saúde humana.

Fonte: portal G1

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