Embraer tem conversado tanto com o governo japonês quanto com os grandes fabricantes do país, como informa o jornalista
Um país com grande tradição na indústria aeronáutica pode ser o próximo parceiro da Embraer, e potencialmente numa nova aeronave.
A fabricante brasileira já avançou conversas e fechou pré-acordos com fundos de investimento e governos da Arábia Saudita, Coreia do Sul, Índia e Turquia, e agora outro país asiático pode entrar nesta lista: o Japão.
O país, que já tentou voltar ao mercado de aviões comerciais com o Mitsubishi Regional Jet, que acabou sendo jogado na lixeira após várias dificuldades no desenvolvimento, pode ser o próximo parceiro da Embraer.
Inclusive o MRJ era até então a grande ameaça aos jatos Embraer, já que ele era o único (ao menos nas especificações previstas) que entraria na cláusula de peso máximo de decolagem do sindicato americano de pilotos, permitindo sua operação em rotas regionais e substituindo o E175-E1, líder absoluto no mercado.
Enquanto o Japão não conseguiu sucesso no lado comercial, sua aviação militar nacional é bastante desenvolvida, desde a época da Segunda Guerra Mundial com o caça Zero, até hoje onde é feito sob licença o F-16 (batizado de F-2 no país) e o F-15, além dos aviões 100% de origem nacional, como o jato de treinamento avançado Kawasaki T-4 e o C-2, concorrente de capacidade maior do KC-390 da Embraer.
E, visando esta vasta experiência com aviação militar, a Embraer tem conversado tanto com o governo japonês quanto com os grandes fabricantes do país, como informa o jornalista Jon Ostrower do The Air Current. Dentre os fabricantes estão, muito possivelmente, a própria Mitsubishi e a Kawasaki.
Os executivos da Embraer já afirmaram anteriormente que a empresa está focada hoje em rentabilidade, e que decisões para novos projetos serão feitas apenas a partir do próximo ano ou, mais tardar, em 2026. Logo, as conversas com os japoneses terão tempo para serem amadurecidas e podem resultar em algo de concreto a tempo de um novo anúncio.
Fonte: Site Aeroin
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