Embraer escapa do tarifaço de Trump e ações disparam

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Embraer escapa do tarifaço de Trump e ações disparam 30 julho 2025

Aviões ficarão de fora de tarifaço de 50%; lista ainda inclui suco de laranja, petróleo e celulose

Os papéis da Embraer dispararam mais de 10% na bolsa brasileira nesta quarta-feira (30), após aviões ficarem fora do tarifaço de 50% dos Estados Unidos, conforme a ordem executiva assinada pelo presidente Donald Trump.

Os papéis da companhia encerraram o pregão com alta de 10,93%, negociadas a R$ 76,25.

Em nota, a fabricante de aviões ressaltou que decisão “confirma o impacto positivo e a importância estratégica das atividades da Embraer para as economias brasileira e norte-americana”.

“Continuamos acreditando e defendendo firmemente o retorno à regra de tarifa zero para a indústria aeroespacial global. Mais importante ainda, apoiamos o diálogo contínuo entre os governos brasileiro e norte-americano e permanecemos confiantes em um resultado positivo para os dois países”.

Estes são alguns dos principais itens da pauta exportadora do Brasil para os EUA, os quais vinham sendo colocados entre as preocupações do governo e do setor produtivo em relação ao movimento comercial de Trump.

Além dos já citados, também foram poupados do tarifaço carvão, aço e seus subprodutos. Castanhas de origem nacional e outros itens também não sofrerão com a alíquota mais elevada.

Já produtos como carne, café e frutas, que também aparecem com força nas exportações aos EUA, não aparecem na lista.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira um decreto executivo que oficializa a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. A medida entra em vigor sete dias após a assinatura do decreto, ou seja, em 6 de agosto.

No documento, Trump cita que a ordem é justificada por uma “emergência nacional” em razão das políticas e ações “incomuns” e “extraordinárias” do governo brasileiro que, segundo o republicano, prejudicam empresas americanas, os direitos de liberdade de expressão dos cidadãos dos EUA e a política externa e a economia do país, de modo geral.

Trump também cita como justificativa para a medida o que considera como “perseguição, intimidação, assédio, censura e processo politicamente motivado” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Fonte: CNN Brasil

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