Embraer admite que áreas de defesa e aviação executiva devem ficar de fora de negócio com Boeing

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Embraer admite que áreas de defesa e aviação executiva devem ficar de fora de negócio com Boeing 13 abril 2018
Lucas Lacaz Ruiz/7-3-2017

A Embraer admitiu pela primeira vez que deverá deixar de fora as áreas de defesa e aviação executiva da negociação com a fabricante de aeronaves americana Boeing. As informações estão em comunicado divulgado nesta quinta-feira à noite na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

“A Embraer e a Boeing Co., em conjunto com o grupo de trabalho, ainda estão analisando possibilidades de viabilização de uma combinação de seus negócios, que poderão eventualmente incluir a criação de outras sociedades com participação conjunta na área de aviação comercial, deixando por outro lado separadas as demais atividades notadamente aquelas vinculadas à área de defesa e, possivelmente, também a área de aviação executiva, que permaneceriam exclusivamente com a Embraer”, disse a empresa à CVM.

O comunicado foi enviado à CVM em resposta a questionamentos da B3, a bolsa brasileira, sobre informações publicadas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, de que a Boeing teria feito nova proposta pela empresa.

A Embraer tem 5 áreas de negócio:

  1. aviação comercial
  2. aviação executiva
  3. avião militar
  4. aviação agrícola
  5. serviços aeronáuticos

Os três primeiros são os mais relevantes para a empresa em termos de receita, enquanto aviação agrícola e serviços ainda são negócios menores.

A aviação comercial é o principal segmento da empresa, que foi responsável por 58% das receitas da empresa em 2017. Esse segmento está em um momento de consolidação global e as duas empresas têm portfólios complementares.

A Embraer é líder global em jatos para aviação regional, de até 130 assentos. Enquanto a Boeing é uma das principais fabricantes de jatos para aviação de longa distância.

Negociações continuam

A Embraer negou que o negócio já tenha sido apresentado formalmente entre as empresas e também ao governo brasileiro, que é dono de uma ação da Embraer que pode vetar o negócio. A empresa diz que as negociações estão em curso e que não há garantia de que o negócio será fechado.

Fonte: Portal G1

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