
É possível observar grande quantidade de lixo orgânico, com sacos rasgados e materiais espalhados por todo o terreno

Moradores da Vila Ema, em Botucatu, têm denunciado, com frequência, o descarte irregular de lixo em uma área verde do bairro, gerando preocupação ambiental e de saúde pública. O local afetado está próximo ao rio Lavapés e é cercado por vegetação nativa, o que agrava ainda mais a situação.
No ponto em questão, próximo de uma faculdade e de residências, é possível observar grande quantidade de lixo orgânico, com sacos rasgados e materiais espalhados por todo o terreno. Além disso, foram encontradas roupas jogadas, o que pode indicar o uso da área por pessoas em situação de rua.
A presença de resíduos próximos ao curso d’água pode ocasionar a contaminação do solo e da água, além de atrair animais, como ratos, e insetos, como mosquitos e pernilongos, representando riscos à população que vive nas redondezas.
Testamunhas disseram que a área é frequentada por pessoas em situação de rua. Esses abre e espalham o lixo que já é descartado de forma de criminosa por outros munícipes.
Muitos carros param por ali, pessoas entram na mata e descartam o lixo. Horas depois pessoas em situação de rua que vivem ali, abre e rasgam o lixo em busca de recicláveis e vira essa sujeira toda. Todo dia tem isso, relatou um morador.
Moradores cobram providências mais rigorosas contra o descarte ilegal. Também solicitam fiscalização frequente para evitar que o problema se repita.
O Acontece Botucatu entrou em contato com a Prefeitura de Botucatu. Em nota a Administração disse que efetuará a limpeza do local, bem como a instalação de placas de orientação sobre a proibição do descarte irregular.
A Secretaria de Zeladoria começará a limpeza desse local ainda nesta segunda-feira (05) e, posteriormente, instalará uma placa de orientação a população sobre a proibição do descarte de lixo e entulho em áreas verdes. A Prefeitura reforma que o descarte irregular de lixo e entulho é crime ambiental.
O descarte irregular de lixo é considerado um crime ambiental no Brasil, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998). A legislação prevê punições que podem variar desde multas até reclusão, dependendo da gravidade do crime.



