Deputados quase se agridem durante sessão na Assembleia Legislativa de SP

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Deputados quase se agridem durante sessão na Assembleia Legislativa de SP 05 dezembro 2019
Foto: Reprodução/TV Alesp

A sessão que iniciou a votação da Reforma da Previdência na Assembleia Legislativa de São Paulo, na noite desta quarta-feira (4), foi suspensa pouco depois de ser aberta após bate-boca dos deputados.

A confusão começou quando o deputado Arthur do Val (sem partido) começou a chamar deputados do PT de vagabundos. O presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), chegou a interromper a fala do deputado pedindo que parasse de usar a palavra vagabundo por várias vezes, mas decidiu suspender a sessão depois da insistência do deputado em manter o termo.

Em determinado momento, o deputado Teonilio Barba (PT) tentou subir no plenário para brigar com o deputado Artur, mas foi contido. Os deputados não chegaram a trocar agressões físicas.

Os deputados estavam reunidos para discussão em 1º turno da proposta de emenda à Constituição (PEC) 18, que altera o regime próprio de Previdência Social dos servidores públicos titulares de cargos efetivos do Estado.

Protesto

Nesta terça-feira (3), funcionários públicos protestaram na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) contra a Reforma da Previdência proposta pelo governador João Doria (PSDB).

No início da tarde, manifestantes se concentraram em uma das entradas da sede do órgão de poder legislativo, na Zona Sul da capital. A preocupação, segundo eles, é que a proposta mexe em temas sensíveis, como a idade mínima de aposentadoria.

Hoje, as funcionárias públicas do estado se aposentam aos 55 anos, com 30 de contribuição; os homens trabalham até os 60 e contribuem por 35 anos. Com a Reforma, as idades subiriam para 62 e 65 anos, respectivamente, e o tempo de contribuição passaria de 25 anos para ambos.

Ainda de acordo com a proposta, o tempo de contribuição diminuiria, mas o valor da contribuição aumentaria de 11 para 14% dos salários.

A maior parte dos manifestantes era formada por professores, que têm se manifestado contra a proposta desde que ela foi enviada aos deputados, mas também marcaram presença investigadores, auditores fiscais e oficiais de justiça.

Informações do Portal G1

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