
Apesar desses números em 2025, gráfico mostra redução da transmissão nas últimas semanas

A Secretaria Municipal de Saúde divulgou os dados atualizados da dengue em Botucatu em 2025. Até o momento, foram confirmados 1.394 casos da doença, número que, embora menor do que os registrados em 2024, ainda coloca este ano como o segundo pior da série histórica no município.
Em comparação, no mesmo período do ano passado já haviam sido registrados 16.210 casos. Ao final de 2024, Botucatu encerrou o ano com 16.423 casos confirmados, o pior cenário desde o início da série histórica de monitoramento da doença.
Circulação de novo sorotipo acende alerta
Além da redução nos números, um dado preocupa as autoridades de saúde: em 2025, além do sorotipo 1 do vírus da dengue, que predominou no ano anterior, também foi identificada a circulação do sorotipo 2. Essa presença simultânea é considerada de alto risco, já que grande parte da população ainda é suscetível ao tipo 2, e uma segunda infecção por outro sorotipo pode resultar em quadros mais graves da doença.
A Secretaria reforça que o combate à dengue depende principalmente da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Isso inclui cuidados como manter recipientes sempre secos ou tampados, evitar acúmulo de água em calhas, vasos de plantas, pneus e demais objetos que possam se tornar criadouros.
Painel atualizado da Dengue em Botucatu (2025)
- Casos confirmados: 1.394
- Notificações: 4.077
- Casos descartados: 2.634
- Casos em investigação: 48
- Casos autóctones (transmissão local): 1.313
- Casos importados: 82
Distribuição dos casos por região da cidade:
- Região Norte: 413 casos
- Região Leste: 406 casos
- Região Sul: 262 casos
- Região Central: 187 casos
- Região Oeste: 127 casos
Gráfico mostra queda consistente após pico

Dados da Vigilância Epidemiológica indicam que a curva de casos teve o pico na 13ª semana epidemiológica, com mais de 140 registros confirmados. A partir daí, o gráfico mostra uma tendência de queda sustentada nas semanas seguintes, até atingir patamares mínimos nas semanas 25 e 26, com menos de 5 casos.
Essa redução é resultado das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, como vistorias em imóveis, mutirões de limpeza e conscientização da população.
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