O Centro de Registro e Atenção aos Maus Tratos na Infância (Crami) de Botucatu promove nesta sexta-feira (16), às 14 horas, no auditório do Colégio La Salle, um encontro alusivo ao 18 de maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
Na oportunidade o padre Emerson Rogério Anizi (foto), pároco da Catedral Metropolitana de Botucatu, promoverá um debate sobre o assunto. O evento é gratuito e aberto à população, e contará com a presença de alunos de dez escolas nas quais o Crami de Botucatu atua.
No sábado (17) a equipe do Crami e voluntários estarão nas principais ruas da Cidade distribuindo panfletos sobre a campanha, cujo tema deste ano é "Proteja Brasil – Entre em Campo pelos Direitos das Crianças e Adolescentes".
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil foi instituído e regulamentado pela Lei nª 9.970/2000. A data foi escolhida para marcar o caso de violência sofrida pela menina Araceli Cabrera Sanches, de apenas 8 anos de idade, quando na ocasião (1973) foi sequestrada, espancada, brutalmente violentada e morta por membros de uma família tradicional de Vitória, Espirito Santo. Apesar de grande repercussão na mídia, o caso ficou impune.
Sobre o Crami
O Crami é uma entidade assistencial, sem fins lucrativos, fundada no município de Botucatu em janeiro de 1988, por iniciativa da Coordenadoria de Saúde. Há 26 anos o Crami atende crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e seus familiares.
Além do atendimento de casos de maus tratos, presta atendimento aos adolescentes autores de ato infracional no cumprimento das medidas socioeducativas de Liberdade Assistida e Internação, através do Programa Medida Socioeducativa Liberdade Assistida e Fundação CASA "Bons Ventos".
Em Botucatu, o Crami desenvolve há 12 anos a campanha, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Secretaria Municipal de Assistência Social e demais projetos sociais.
O foco é conscientizar a população em geral para questões voltadas para o abuso sexual de crianças e adolescentes, de forma que a população assuma seu papel enquanto cidadão e não fique omisso diante desse fato, que interrompe a infância e juventude de tantas vidas de forma tão brutal.
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