
Fotos: Valéria Cuter
“Com santo orgulho devemos olhar para este aspecto da nossa vocação na hora presente. Como é sublime nossa missão. Ter um coração largo como o mundo e comprido como nossa vida inteira”. Foi o que disse um dia o Arcebispo de Botucatu, Frei Henrique Golland Trindade, sobre a abnegação da Congregação Servas do Senhor entidade que fundou, auxiliado por sua irmã, também religiosa, Henriqueta Trindade, da Congregação da Divina Providência de Munster – Alemanha.
A Congregação das Servas do Senhor que em Botucatu conta com 18 religiosas tem sua sede instalada na Rua Carvalho de Barros, 99 – Jardim Dona Nicota elegeu novo grupo para administrar a entidade no quadriênio 2014/2018, ficando Eva das Dores da Silva, diretora presidente e Superiora Geral; Zeila de Lima, suplente e tesoureira; Shizuko Obuti, conselheira e secretária; Celina da Silva Duarte, conselheira; e Fátima Garcia Leal, conselheira.
Além de Botucatu (Convento das Servas do Senhor; Casa Mãe do Instituto e Vila dos Meninos Sagrada Família – atendimento às crianças e adolescentes), a nova diretoria irá administrar outras congregações, sendo duas em São Paulo (Escritório Geral e atividades junto à residência arquiepiscopal – Bairro da Luz), Itatinga – SP (Pastoral Paroquial); Bebedouro – SP (Lar do Idoso); Uberaba – MG (Pastoral da Saúde e Ministério da Visitação); Trapiche – Macaé – RJ (Catequese e Evangelização); e em Roma – Itália (Atividades na Residência Episcopal).
Em seu contato com o povo simples e pobre no interior de Bonfim, Bahia, Dom Henrique idealizou fundar uma Congregação que atendesse a necessidade das pessoas carentes de promoção humana e de evangelização, particularmente as do meio rural. Transferido para a Diocese de Botucatu em 1968 e sensibilizado com a mesma realidade, concretizou a ideia embrionária de Bonfim em Botucatu em 15 de setembro de 1952, após retiro espiritual a um grupo de jovens.
Com o passar do tempo a Congregação foi ampliando seus espaços para outras cidades e estados. “Somos Servas do Senhor porque queremos servir a Deus na pessoa do pobre e sofredor, necessitado de socorro humano e espiritual. Como Maria, queremos passar pelo mundo, silenciosamente, fazendo o bem”, disse a conselheira Shizuko Obuti.
No seu contexto as Servas do Senhor imitam Maria Santíssima, a Serva por excelência, para a prática do apostolado e da caridade – da Anunciação para a Visitação. Procuram servir humilde e dedicadamente o Senhor, na pessoa do necessitado lembrando-se que: “Tudo o que fizerdes ao menor dos meus irmãos a mim mesmo o fazeis”.
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