Complexo do HC de Botucatu reduz emissão de Gases de Efeito Estufa em 2019

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Complexo do HC de Botucatu reduz emissão de Gases de Efeito Estufa em 2019 31 maio 2020

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp), conseguiu diminuir em 32,35% a emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 2019, se comparado com o ano de 2015.

Por meio de sua Unidade Especial de Saúde Sustentável (UESS), o HC participa da Rede Global de Saúde Sem Dano desde 2013, com o intuito de implantar ações mais sustentáveis dentro do serviço e promover a conscientização dos servidores. Em 2015, a equipe da UESS começou a medir os GEE emitidos, participando de um desafio global para a redução de sua emissão até 2020.

A coordenadora da UESS, professora Karina Pavão, reforça que houve a participação de diversos setores nessa conquista. “Esse resultado é fruto de um grande trabalho em equipe de várias áreas, em especial da Comissão de GEE, criada em 2019 para investigar e diminuir vazamentos e outros problemas que contribuem para a alta emissão destes gases”, afirma ao Portal do HC de Botucatu.

Entre os gases que tiveram maior queda em sua emissão, o óxido nitroso teve uma redução de 64% em relação a 2018 – ele é 300 vezes mais potente para o efeito estufa do que o gás carbônico.

Fenômeno

A professora Karina Pavão explica que o efeito estufa é um fenômeno natural importante para a manutenção da vida no planeta, mas, quando há um aumento descontrolado dos gases que o compõem, a energia que deveria ser refletida é bloqueada, aumentando ainda mais a temperatura do planeta.

Os Gases de Efeito Estufa são os principais fatores que provocam as mudanças climáticas, um dos grandes problemas atuais de Saúde Pública que ameaçam a vida da humanidade.

“Nosso país ocupa a 7ª posição mundial no ranking de emissão de GEE e o setor de saúde, juntando todos os hospitais do mundo, ocuparia a 5ª posição. Os hospitais, no geral, emitem muitos gases de efeito estufa, consomem muitos recursos naturais, utilizam várias substâncias químicas e produzem lixo infectante, o que pode acabar prejudicando o meio ambiente e agravando as mudanças climáticas. Desta forma, é fundamental que os hospitais também sejam sustentáveis em suas ações”, salienta a docente.

A UESS celebra o resultado alcançado em 2019, mas lembra que ainda há muito trabalho a ser feito. “Os números mostram que estamos no caminho certo e que precisamos continuar trabalhando, com a colaboração de todos, para que possamos ter atitudes mais sustentáveis no nosso trabalho e em nossa casa”, conclui a professora.

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