
Botucatu, no interior de São Paulo, não costuma ser lembrada quando se fala em centros de inovação tecnológica. Mas isso está mudando — silenciosamente, sem alarde, como se a cidade estivesse aguardando o momento certo para mostrar que também sabe correr na frente. Com a chegada da era 5G no Brasil, a cidade começou a se mover. Não com fanfarra, mas com firmeza.
Instalações de novas torres de transmissão foram registradas em bairros como Jardim Paraíso e região do Lageado. Um levantamento da Anatel apontava, no primeiro trimestre de 2025, que mais de 68% dos municípios paulistas já tinham infraestrutura básica para receber o 5G. Botucatu estava ali, na lista — talvez não entre os primeiros, mas claramente não entre os últimos.
E por que isso importa? Porque o 5G não é apenas sobre internet mais rápida. É sobre uma cidade mais conectada, decisões mais ágeis, dados em tempo real. No campo, no comércio, na educação. Tudo muda.

Educação e agricultura: os grandes beneficiados
Nas escolas públicas municipais, uma conversa também já começou. A Secretaria de Educação vem estudando o uso de realidade aumentada em sala de aula. Os alunos do ensino fundamental poderão, no futuro próximo, explorar estruturas de DNA ou visitar ruínas gregas sem sair da sala.
Isso, claro, não depende apenas da conectividade, mas da acessibilidade dos dados. Uma dica de segurança digital que vem sendo reforçada junto aos educadores é o uso de VPNs. Ter aplicações VPN avançadas como a VeePN pode garantir a confidencialidade, integridade e anonimato dos dados. Além disso, você pode baixar aplicativos VPN para PC, smartphone e roteador. Até a veepn para computador seguro não é exceção. Quase todos os dispositivos podem ser protegidos, mesmo que estejam conectados a redes Wi-Fi públicas.
Desafios (porque sempre há)
A instalação de antenas ainda encontra resistência em alguns setores. Há o receio, ainda persistente, de que a tecnologia possa gerar problemas de saúde. Uma pesquisa realizada pela Fiocruz em 2023 mostrou que 22% da população brasileira ainda associa torres de telefonia a riscos como câncer — mesmo com a ausência de evidências científicas robustas. Em Botucatu, grupos de moradores de bairros mais periféricos chegaram a protestar contra a instalação de novas antenas.
Outro desafio é a infraestrutura elétrica. O 5G exige muito mais do sistema do que as gerações anteriores. Falhas na rede elétrica podem comprometer todo o funcionamento da conectividade. A CPFL já anunciou, no entanto, um plano de modernização que inclui troca de transformadores e instalação de sensores inteligentes na rede urbana da cidade.

Comércio e vida urbana: o salto silencioso
Nas ruas do centro, poucas pessoas notaram, mas alguns estabelecimentos comerciais já começaram a adaptar seus sistemas para o 5G. Restaurantes com cardápios interativos, lojas com espelhos de provador que indicam sugestões de moda em tempo real e pagamentos por aproximação com validação biométrica — tudo isso ainda parece cenário de capital, mas já há testes em Botucatu.
Um relatório da FGV apontou que cidades de médio porte que investem cedo em 5G veem crescimento de até 14% no comércio local em até dois anos após a implementação da rede. Não é mágica. É eficiência.
O transporte público também se prepara. A Secretaria de Mobilidade Urbana confirmou que está testando sensores nos ônibus da linha Rubião–Terminal Central, permitindo rastreamento em tempo real via aplicativo. O objetivo é oferecer previsibilidade aos usuários. Quem nunca ficou esperando um ônibus “que estava vindo”?
Cidadania conectada e novos hábitos
Mais do que uma questão de velocidade, o 5G promete transformar a relação do cidadão com a cidade. Aplicativos municipais com maior responsividade, atendimento remoto mais eficiente, sistemas de monitoramento de tráfego inteligentes. A lista vai longe.
Mas com mais dados circulando, mais proteção é necessária. Não é à toa que especialistas da Unesp têm ministrado oficinas abertas sobre segurança digital, alertando para golpes virtuais, engenharia social e, claro, formas de se proteger. Entre elas, o bom e velho uso de uma VeePN VPN confiável — aquele detalhe que muita gente esquece, mas que pode fazer a diferença entre uma navegação segura e o vazamento de dados pessoais. Uma dica? Configurar uma VPN até mesmo no celular antes de conectar-se ao Wi-Fi de locais públicos como cafés ou terminais de ônibus. Pequena ação, grande blindagem.
Conclusão: Botucatu pisa no acelerador
Pode parecer exagero, mas quem anda com atenção pelas ruas de Botucatu já nota os sinais de um futuro que começa a escorrer para o presente. O 5G chegará não como uma revolução barulhenta, mas como uma infiltração tecnológica — lenta, mas firme. Ele entra no campo, na sala de aula, no comércio, no ônibus, no celular do adolescente no banco da praça.
E embora o ritmo de adoção ainda enfrente obstáculos — burocráticos, técnicos e culturais —, Botucatu parece ter feito uma escolha: não ficar para trás.
Talvez, em pouco tempo, o que hoje soa como promessa vire rotina. E a cidade, silenciosamente, seguirá conectada. Mais rápido. Mais esperta. Mais viva.
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