Combate a mel adulterado é um dos desafios da apicultura

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Combate a mel adulterado é um dos desafios da apicultura 15 setembro 2024

Apicultores da região de Botucatu investem em mel de qualidade, e no uso da tecnologia para rastreamento da produção do mel até o consumidor final

Apicultores da região de Botucatu (SP) estão atentos com a qualidade do mel, um produto produzido de maneira natural, mas que necessita de atenção para as adulterações que podem ocorrer nos mercados.

Bruno Natalício Rodrigues é um dos produtores de mel da região da Cuesta, e está atento à qualidade do produto em meio ao aumento de adulterações no mercado. Bruno, que cria abelhas africanizadas, explica que o mel verdadeiro tem uma viscosidade e aroma únicos, além de não se dissolver rapidamente na água.

Vanessa Fogaça, esposa de Bruno, também está envolvida no manejo das abelhas, destacando o compromisso com um processo de produção cuidadoso. Para assegurar a qualidade, os apicultores da região seguem boas práticas de produção e investem em genética das abelhas, aproveitando a diversidade de plantações da Cuesta.

A região da Cuesta conta com cerca de 250 apicultores, espalhados em dez municípios, sendo a terceira maior produtora de mel do estado. Joel Santiago de Andrade, presidente da Associação dos Apicultores da Cuesta, enfatiza que a região se destaca pela qualidade do mel, e de práticas sustentáveis.

Durante o Encontro Nacional de Apicultores, realizado em Botucatu (SP), foi apresentado um aplicativo em fase de testes que permitirá rastrear a produção do mel, garantindo transparência ao consumidor. O evento também trouxe inovações como um teste rápido para detectar glifosato no mel, reforçando a preocupação com a saúde e o meio ambiente.

Fonte: g1

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