Cempas de Botucatu poderá resgatar macacos de Palmital

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Cempas de Botucatu poderá resgatar macacos de Palmital 10 julho 2013

O Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas), da Unesp de Botucatu poderá ajudar a cidade de Palmital, região de Assis, no controle de macacos-prego e quatis que estão saindo dos seus habitats naturais de mata fechada e invadindo a área urbana, destelhando casas e levando todo tipo de alimento.

A situação se agravou de forma tal que o Ministério Público (MP) cobrou providências da prefeitura que assinou um Termo de Ajustamento de Conduta se comprometendo a resolver a questão. A solução encontrada foi contratar os serviços da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, que conta com um departamento especializado nesse tipo de bicho.

O professor e pesquisador Carlos Roberto Teixeira (foto) responsável pelo Cempas esteve conhecendo o problema e prestou a orientação para que prefeitura comprometesse a oferecer local e alimentação adequada aos animais. Eles deverão ser tratados no Horto Municipal com uma ração apropriada. Os moradores também serão orientados a não dar comida.

O professor e pesquisador afirmou que isso acontece porque os animais arrancam as telhas ? procura de ninhos de pássaros e de lagartixas para se alimentar. “Será necessário levantar a quantidade de animais no município, que são muitos, e se não possuem alguma doença. Para isso, foi requisitada autorização ? Secretaria Estadual do Meio Ambiente para que possam ser apreendidos e examinados”, disse Teixeira.

Ele frisa que muitos animais chegam ? área urbana e buscam refúgio em residências porque estão perdendo espaço na natureza. “Cada vez mais estão diminuindo bosques e florestas e isso está fazendo com que os animais entrem em contato com o ser humano e muitas vezes acabam sendo mortos”, alerta Teixeira.

Ele orienta que quando uma pessoa perceber um animal silvestre no seu quintal não deve matá-lo ou tentar capturá-lo. “A orientação é para que a pessoa acione o Corpo de Bombeiro, Polícia Ambiental, Vigilância Ambiental ou Guarda Civil Municipal que estão capacitados para fazer o manuseio do animal”, ensina o professor.

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