25 novembro 2025

A Comissão de Turismo da Câmara Municipal de São Paulo iniciou uma série de debates para medir o potencial econômico da eventual legalização dos cassinos no Brasil.
Mesmo com o projeto estagnado no Congresso, o mercado digital continua em expansão no Brasil, e os cassinos online têm desempenhado um papel central nesse novo cenário econômico. Aposta é assunto para adultos.
Os vereadores de São Paulo ouviram representantes do setor hoteleiro e de eventos sobre os efeitos esperados em empregos, ocupação hoteleira, captação de congressos e novos investimentos urbanos, principalmente com o projeto de implantação de cassinos em resorts integrados.
Bruno Omori, presidente do Instituto de Desenvolvimento do Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente, IDT-CEMA, participou das conversas, falou sobre o impacto dos cassinos e destacou que a legalização acabará ampliando a arrecadação e reduzindo o desemprego no país.
Porém, Omori destacou que é fundamental que o tema avance com rigor legislativo, inclusive com atenção ao vício em jogos de azar.
“De acordo com a legislação federal, 3% do arrecadado nesse montante bilionário será destinado ao tratamento de pessoas com problemas desse tipo”, destacou Bruno Omori.
Cassinos adotam integração unificada
Uma tendência global dos cassinos modernos é a adoção de sistemas unificados de integração digital para aprimorar a experiência do jogador e a eficiência operacional.
Por trás de cada plataforma, existe uma rede altamente especializada, comprometida em aperfeiçoar continuamente a experiência do usuário e assegurar operações seguras e transparentes.
Esse ecossistema trabalha de forma integrada, incorporando inovações tecnológicas, expandindo o portfólio de produtos e modernizando processos, em sintonia com um mercado que evolui de maneira acelerada.
Dessa forma, para manter-se relevante, o cenário exige conexão constante com a inovação, com investimentos contínuos em tecnologia, novos recursos e estratégias de aprimoramento, garantindo que cada avanço se traduza em valor real para o usuário e em maior eficiência operacional.
Todas essas ações visam manter a eficiência das operações e proporcionar uma experiência cada vez mais agradável aos jogadores, mantendo o fluxo diário nas plataformas.
Senado adia novamente a votação no Brasil
O projeto de lei que prevê a legalização física dos cassinos, bingos e do jogo do bicho no Brasil ainda aguarda definição no Senado Federal e, recentemente, foi novamente adiado.
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, justificou o adiamento da votação alegando baixo quórum no plenário, afirmando que diversos parlamentares manifestaram interesse em participar da discussão, mas não estavam presentes na sessão.
“Existe claramente uma divisão entre os senadores sobre essa questão. Considerando o quórum de 56 senadores, a grande divergência em torno da matéria e os pedidos de parlamentares que desejavam estar presentes na votação, esta presidência decide retirar de ofício o item da pauta”, disse Davi Alcolumbre.
O episódio reforça o clima de cautela e a complexidade política que ainda cercam o processo de regulamentação dos jogos no país. É importante citar que a proposta já foi aprovada pela Câmara dos Deputados em 2022.
Caso seja aprovada no Senado, seguirá para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já declarou publicamente que não pretende interferir na decisão do Congresso.
Apesar do adiamento, a expectativa é que o Senado retome a votação ainda em 2025, embora sem uma data definida até o momento. O texto do projeto propõe a legalização das seguintes modalidades:
- Jogos de cassino;
- Jogos de bingo;
- Videobingo;
- Jogo do bicho;
- Apostas em corridas de cavalos (turfe).
A proposta vem sendo alvo de forte pressão política e econômica, uma vez que a liberação das apostas é vista como uma oportunidade para impulsionar o turismo, gerar empregos e atrair novos investimentos para o país.
Diversos setores do entretenimento, da hotelaria e do turismo defendem que a regulamentação pode transformar o Brasil em um novo polo de lazer e negócios na América Latina, desde que acompanhada de regras sólidas e fiscalização eficiente.
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