Botucatu pode ter a primeira creche anglicana do interior

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Botucatu pode ter a primeira creche anglicana do interior 06 abril 2014

Foto: César Culiche

Na recente visita que fez a Botucatu para cumprir uma série de atividades que contou com palestras e visitas aos meios de comunicação da Cidade, o reverendo da Igreja Anglicana, Aldo Quintão, retornou para São Paulo com uma novidade. No encontro que teve com o prefeito João Cury Neto foi-lhe oferecida uma das seis creches que estão sendo construídas na Cidade para ser administrada pelo Instituto Anglicano. Seria esta a primeira creche do Instituto Anglicano do Estado de São Paulo.

O convênio dessa creche entre a prefeitura e o Instituto Anglicano compreende várias salas funcionais, brinquedoteca, uma videoteca e cozinha industrial. As crianças beneficiadas pelo projeto terão entre zero e quatro anos e permanecerão no espaço, em média, dez horas, recebendo cinco refeições diárias, além de acompanhamento médico e pedagógico.

Procurado pela reportagem do {n}Acontece{/n} o prefeito João Cury confirmou que ofereceu ao reverendo a gestão de uma das seis creches que têm previsão de serem inauguradas este ano. “Demos a ele a opção de escolha entre as creches nos bairros Santa Maria, Monte Mor, Caimã, Jardim Brasil e Vila Jardim. Ficamos de voltar a conversar sobre esse assunto e acertar os detalhes”, frisou Cury.

Para o reverendo ter a oportunidade de gerir uma creche na Cidade é muito importante, já que a Igreja Anglicana foi inaugurada em Botucatu há menos de um ano. “Tive uma alegria muito grande quando recebi esse convite para que nosso Instituto administre uma creche na Cidade. É uma confiança que o senhor prefeito está depositando em nós e a comunidade anglicana de Botucatu irá dar continuidade a esse processo”, colocou.

Quintão adianta que o Instituto cuida de quatro creches em São Paulo que atendem a mais de 1.000 crianças, com cinco refeições diárias, em convênio com a Prefeitura Municipal. Cita que além de atender as crianças é feito um trabalho com todos os pais onde não entra religião. Os moradores das comunidades, onde estão localizadas as creches, possuem baixo poder aquisitivo, o que limita a sua participação no uso de bens e serviços, muitas dessas pessoas não tem como suprir suas necessidades básicas de subsistência.

“Nas creches não há religião. Isso vale para todas as crianças. Agora, os pais são educados, todas as crianças têm carteira de vacinação e tudo o que necessitam para o seu desenvolvimento nessa fase da vida e as mães têm de fazer um acompanhamento de saúde, de acordo com a lei, conforme estabelece o Conselho de Medicina para que tenham uma vida sexual saudável, controlando a sua prole”, disse Quintão.

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