Botucatu intensifica vigilância e testa cerca de mil cães após confirmação de leishmaniose

29 dezembro 2025

Sete casos de Leishmaniose Visceral Canina já foram confirmados em 2025; maioria está no distrito de Rubião Júnior

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) intensificou, no último trimestre do ano, as ações de monitoramento da Leishmaniose Visceral Canina em Botucatu. A iniciativa incluiu a coleta de amostras de sangue de cães para testes sorológicos, após a confirmação de casos da doença no município e a identificação do vetor transmissor, o que elevou o nível de alerta sanitário.

Em 2025, já foram confirmados sete casos da doença por laboratório de referência. Seis ocorrências foram registradas no Distrito de Rubião Júnior e uma na região do Jardim Cristina. Além disso, outros animais da região oeste aguardam resultados laboratoriais. Ao todo, aproximadamente mil cães foram testados — cerca de 600 em Rubião e 400 no Jardim Cristina.

Resultados preliminares divulgados pelo Instituto Adolfo Lutz indicam que 6,2% das amostras apresentaram reagência no teste de triagem, percentual que ainda depende de confirmação com exames mais específicos e, em alguns casos, reavaliação técnica. Até o momento, o índice de casos confirmados é de 0,5%.

As equipes da VAS seguem em campo com monitoramento contínuo, orientações técnicas à população, incentivo à guarda responsável e medidas para reduzir o risco de transmissão. Entre as recomendações estão o uso de repelentes e coleiras repelentes nos cães (sempre com orientação médico-veterinária) e a manutenção de quintais limpos, evitando acúmulo de matéria orgânica — ambiente favorável ao mosquito transmissor.

Tutores devem ficar atentos a sinais suspeitos nos animais, como emagrecimento progressivo, feridas na pele, queda de pelos e apatia. Nesses casos, a orientação é procurar um veterinário e entrar em contato com a Vigilância Ambiental para esclarecimentos.

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