Botucatu está entre os principais municípios do país “Rumo à Universalização” do saneamento, mostra ranking

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Botucatu está entre os principais municípios do país “Rumo à Universalização” do saneamento, mostra ranking 15 junho 2021

Ranking mostra cidades que estão no topo da relação de serviços universalizados ou próximos desse patamar, como é o caso de Botucatu

Foto: M&M Imagens/Acontece Botucatu

A cidade de Botucatu está entre os principais municípios do país que estão “Rumo à Universalização” do saneamento. A notícia foi dada nesta terça-feira, dia 15, Ranking Abes da Universalização do Saneamento. O município é operado pela Sabesp.

A Sabesp opera o abastecimento de água e a coleta e o tratamento de esgoto de um terço dos municípios brasileiros listados entre aqueles que estão rumo à universalização do saneamento do ranking da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes).

De acordo com o levantamento feito com base nas informações de 1.670 cidades de todas as regiões do país, a Sabesp atende 41 dos 119 municípios que estão no topo da relação de serviços universalizados ou próximos desse patamar.

Divulgado anualmente, o Ranking Abes da Universalização do Saneamento apresenta o percentual da população das cidades brasileiras com acesso aos serviços de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto e coleta e destinação adequada de resíduos sólidos.

Considerando a pontuação em cada item, o estudo identifica o quão próximo cada município está da universalização do saneamento. Para todas as bases foi considerado 2019 como ano de referência, período dos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Entre os 119 municípios brasileiros rumo à universalização no levantamento divulgado nesta terça-feira (15/6), 37 são cidades de grande porte, ou seja, com mais de 100 mil habitantes.

O estudo da Abes mostra que a Sabesp opera os serviços de 11 dos municípios nessa faixa populacional: Hortolândia, Assis, Paulínia, Santos, Taubaté, Botucatu, Franca, São José dos Campos, Pindamonhangaba, Poá e Tatuí. As outras 30 cidades atendidas pela Companhia e que estão rumo à universalização são consideradas de pequeno e médio porte, entre elas Boraceia, Borá, Santa Clara D’Oeste, Santa Ernestina, Ouroeste e Lins.

Para entrar na categoria “Rumo à Universalização”, o município deve alcançar pontuação total superior a 489 pontos no ranking, com nota máxima de 500. A nota total é alcançada com a soma dos pontos obtidos em cada item: abastecimento, coleta de esgoto, tratamento de esgoto, coleta de resíduos sólidos e destinação adequada dos resíduos sólidos. Hortolândia, por exemplo, obteve a nota máxima de 500 pontos. Assis e Paulínia alcançaram respectivamente 499,93 e 499,91 pontos e também ficaram no topo da lista.

A Companhia também está à frente dos serviços em nove cidades de grande porte que aparecem na categoria “Compromisso com a Universalização do Saneamento”, que lista os municípios com nota entre 450 e 489. Na relação de 54 cidades com mais de 100 mil habitantes neste patamar, a Sabesp opera os serviços de saneamento em Várzea Paulista, Itapetininga, São Paulo, Bragança Paulista, Guarulhos, Suzano, Itatiba, São Vicente e Praia Grande.

A Sabesp investe constantemente na ampliação dos serviços de saneamento de todas as cidades em que atua. Durante os três primeiros meses de 2021, a Companhia fez investimentos que totalizaram R$ 1,16 bilhão, sendo R$ 607,1 milhões no abastecimento de água e R$ 561,3 milhões na coleta e tratamento de esgoto, com prioridade para o programa Novo Rio Pinheiros e a redução de perdas de água tratada. O montante investido representa um crescimento de 63% em relação ao primeiro trimestre de 2020. O valor previsto de investimentos para todo o ano de 2021 é de R$ 4,2 bilhões.

A edição 2021 do ranking da Abes reúne informações de 30% dos municípios brasileiros, representando cerca de 70% da população do país. O estudo completo pode ser consultado no site da Abes. O ranking ainda faz a correlação entre as variáveis saúde e saneamento, abordadas por meio das DRSAI – Doenças Relacionadas ao Saneamento Ambiental Inadequado, definidas em pesquisa financiada pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa). São consideradas as doenças de transmissão feco-oral (diarreias, febres entéricas, hepatite A) e sobre elas é calculada a taxa de internações média por 100 mil habitantes.

 

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