Botucatu confirma casos autóctones de leishmaniose visceral canina e intensifica ações de vigilância

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Botucatu confirma casos autóctones de leishmaniose visceral canina e intensifica ações de vigilância 23 dezembro 2025

A Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) realizou, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2025, a coleta de amostras de sangue de cães para a realização de testes sorológicos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) em Botucatu.

A ação foi desencadeada após a confirmação de casos autóctones da doença em cães, associada à identificação do vetor da leishmaniose no município, o que levou à intensificação das medidas de vigilância epidemiológica e ambiental.

Casos confirmados e áreas afetadas

Em 2025, Botucatu recebeu a confirmação laboratorial de sete casos autóctones de Leishmaniose Visceral Canina, emitida por laboratório de referência.

  • Seis casos foram identificados no Distrito de Rubião Júnior, na região oeste do município;
  • Um caso foi confirmado na região do Jardim Cristina, na região leste.

Além dos casos já confirmados, outros cães de Rubião Júnior seguem em investigação, com amostras coletadas e aguardando resultados laboratoriais.

Coletas e resultados preliminares

Ao todo, foram coletadas amostras de aproximadamente 1.000 cães, sendo cerca de 600 animais em Rubião Júnior e 400 cães na região do Jardim Cristina.

Os exames laboratoriais estão sendo realizados pelo Instituto Adolfo Lutz, que já disponibilizou resultados preliminares, indicando que:

  • 6,2% dos cães apresentaram resultado reagente no teste de triagem;
  • Esses resultados ainda necessitam de confirmação por exames mais específicos e, em alguns casos, de reavaliação técnica;
  • O índice de casos reagentes confirmados até o momento é de 0,5%.

A Vigilância Ambiental em Saúde segue com o monitoramento dos cães reagentes, além de orientar a população sobre medidas de guarda responsável e redução do risco de transmissão da doença.

Medidas de prevenção contra a leishmaniose visceral

A população pode colaborar ativamente adotando cuidados importantes, como:
🐶 uso de repelentes e coleiras repelentes em cães, sempre com orientação de médico-veterinário;
🏡 manutenção de quintais e áreas externas limpos, evitando acúmulo de folhas, restos de frutas, fezes de animais e entulho, que favorecem a proliferação do mosquito transmissor.

Atenção aos sinais clínicos

Em caso de sintomas suspeitos nos cães, como emagrecimento progressivo, feridas na pele, queda de pelos ou apatia, a orientação é procurar um médico-veterinário e entrar em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde.

📲 Canal exclusivo para dúvidas sobre Leishmaniose Visceral
WhatsApp: (14) 98120-1933
🕘 Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h

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