Em reunião ocorrida na sede do 2º Pelotão da Polícia Militar Ambiental de Botucatu com a presença de várias autoridades foi assinada a ata que estabelece um atendimento unificado para o resgate de animais silvestres no Município.
Estiveram presentes o Tenente Gustavo Henrique, comandante da Polícia Ambiental; o tenente Edson Winckler Filho, comandante do Corpo de Bombeiros; o comandante Sergio Luis Bavia e subcomandante Weber Plácido Pimentel, da Guarda Civil Municipal (GCM); o professor/doutor Carlos Roberto Teixeira, responsável pelo Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres (Cempas), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp Botucatu; Dr. Claudio Lucas Miranda, secretário municipal da Saúde de Botucatu; Selene Daniela Babboni, médica veterinária do Canil Municipal; e Valdinei Moraes Campanucci da Silva, supervisor de serviços de saúde ambiental e animal do Município.
De acordo com o documento, a Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, GCM e Vigilância Ambiental em Saúde (VAS) estão capacitados para atender a população que solicita o resgate de animais silvestres na área urbana e rural de Botucatu. O munícipe precisará dar apenas um telefonema para qualquer uma das instituições para que seja atendida sua solicitação de resgate ou de orientação sobre como proceder com segurança frente a um animal silvestre.
Um cidadão, por exemplo, pode ligar para o Corpo de Bombeiros solicitando a retirada de um enxame de abelhas africanizadas de sua residência e ser atendido pela VAS, ou ligar para a GCM solicitando o resgate de uma serpente e ter o animal capturado pela Polícia Ambiental.
Segundo o supervisor de serviços de saúde ambiental e animal, Valdinei Campanucci da Silva, é esse o atendimento unificado que os órgãos citados pretendem oferecer ? população botucatuense.
Este tipo de atendimento é um modelo a ser seguido por outros munícipios, pois é importante que as pessoas, ao encontrarem animais silvestres em alguma situação de risco, possam contar com profissionais capacitados para o resgate. Até mesmo para não expor familiares e outras pessoas a possíveis acidentes como mordidas e arranhaduras, ou doenças que esses animais possam ser portadores, explica.
Todos os animais silvestres capturados são encaminhados ao Cempas de Botucatu, onde é avaliado o estado de saúde dos mesmos pela equipe especializada do professor Carlos Teixeira. Estando em boas condições, são soltos novamente.
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