23 janeiro 2024
O jogo on-line, ou iGaming, como é conhecido, percorreu um longo caminho desde seus primórdios. No passado, os jogadores dos sites de iGaming tinham que esperar vários dias para que suas solicitações de saque fossem processadas. Diferentemente dos cassinos físicos, onde os jogadores podiam receber seus ganhos instantaneamente, o processamento e a liquidação de pagamentos foi um dos maiores problemas enfrentados pelos jogadores on-line durante muito tempo.
Nos últimos anos, as coisas mudaram significativamente no mundo do iGaming no que diz respeito ao processamento de pagamentos. Graças ao foco cada vez maior na satisfação e na conveniência do usuário, muitos sites de jogos de azar, empresas de processamento de pagamentos e outras operadoras envolvidas no processamento de saques em dinheiro em sites de apostas on-line melhoraram seu desempenho. Agora os apostadores não precisam esperar dias para receber seus ganhos.
Embora os saques rápidos estejam se tornando rapidamente o novo normal, como exatamente essa tecnologia funciona? Neste artigo, exploraremos a tecnologia por trás dos saques instantâneos, como ela funciona e como as casas de apostas com saques instantâneos conseguem fazer com que você receba seus ganhos no mesmo dia.
Como funcionam as retiradas instantâneas?
O processamento de pagamentos é um sistema complicado. As transferências de dinheiro on-line geralmente exigem a cooperação entre várias instituições para confirmar, aprovar, transmitir e disponibilizar os fundos para o beneficiário final.
No passado, fazer tudo isso acontecer para os fundos retirados das plataformas de apostas on-line levava vários dias. Hoje, graças a uma nova tecnologia conhecida como PIX e aos avanços nas apostas esportivas, essas transações podem ocorrer em tempo real, 24 horas por dia, 7 dias por semana, nas plataformas de apostas on-line no Brasil.
O que é PIX?
Como parte dos esforços para acelerar a digitalização do comércio eletrônico e fechar as lacunas no processo de pagamento, o Banco Central do Brasil introduziu uma nova tecnologia de processamento de pagamentos conhecida como PIX. A criação desse sistema deu vida ao processamento instantâneo de pagamentos em vários setores on-line, incluindo o setor de iGaming.
O Pix foi desenvolvido para permitir que as transações ocorram em 10 segundos ou menos. Trata-se de um ecossistema estruturado com uma estrutura operacional gerenciada pelo BCB. Essa estrutura é conhecida como Sistema de Pagamento Instantâneo (SPI) e é a única infraestrutura que suporta pagamentos instantâneos no Brasil.
A estrutura do PIX também inclui um diretório conhecido como Diretório de Identificadores de Contas de Transação (DICT). Trata-se de um banco de dados que vincula chaves Pix ou aliases às informações da conta transacional dos usuários.
O sistema funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, facilitando transações instantâneas mesmo nos finais de semana e feriados. Tudo o que o usuário precisa fazer é selecionar o Pix como seu método de saque preferido na página de checkout da plataforma de apostas on-line. Em seguida, ele escaneia um código QR ou copia e cola um código Pix para confirmar a transação. Depois que a ação é confirmada, a tecnologia processa o saque em um instante.
O sistema exato que torna isso possível é conhecido como PIX Saque. Essa tecnologia é rápida, segura e acessível a qualquer pessoa, permitindo que você transfira fundos para sua conta bancária em segundos.
Antes do PIX, o método mais rápido e conveniente de sacar dinheiro de uma plataforma de jogos on-line era por meio de carteiras eletrônicas. Com as carteiras eletrônicas, os sites de apostas podiam enviar o valor a ser retirado para a carteira do usuário em poucos minutos. No entanto, isso ainda era ineficiente, pois o dinheiro ainda tinha de ser transferido da carteira para a conta do usuário.
O Pix foi lançado em novembro de 2020 e foi adotado por vários cassinos de saque rápido. Após apenas um ano de operação, a adoção aumentou em até 14.000%. As estatísticas mostram que cerca de 71% da população brasileira atualmente usa o PIX para suas transações. Relatórios do Banco Central do Brasil também mostram que o Pix gerou um volume mensal de transações de R$ 600 milhões em fundos transferidos (mais de US$ 100 milhões).
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