Confira artigo da Advogada Dra. Vanessa Pereira – AFTN Advogados Associados
A procura por um profissional do Direito em nosso país normalmente se dá de forma tardia e após o problema ter sido instaurado, no entanto, o que muitos não sabem e não procuram é que é possível solucionar problemas e até preveni-los ou evitá-los por meio do exercício de uma advocacia preventiva.
E justamente por essa razão é que o comportamento nos últimos anos parece estar sendo modificado, principalmente quando se está diante do ambiente corporativo, haja vista que o próprio Estatuto de Ética da profissão estabelece que o dever do advogado é o de evitar conflitos e não de instigar os mesmos.
Ora, a orientação jurídica pode ser realizada em qualquer momento da vida em que se tornar precisa, ainda mais quando estamos diante da abertura de uma empresa em que se procederá junto ao cliente a análise de todas as questões burocráticas e de todos os pormenores que possam disso resultar.
Outro aspecto positivo da advocacia preventiva está no fato de que a duração de processos judiciais atualmente está contaminada de uma grande morosidade, assim como de um alto custo, de modo que antever os problemas ou buscar solucioná-los de forma que não envolva o Judiciário e até mesmo se valendo de uma conciliação extrajudicial traz para o mundo corporativo um ganho de capital e, consequentemente, de tempo.
Até porque, como dito, diante dessa desanimadora realidade do Judiciário Brasileiro que a cada dia está mais abarrotado, a advocacia preventiva ganha força e valor por se mostrar como um mecanismo efetivo na prevenção de um desgastante processo, além de trazer a mitigação de inúmeros riscos jurídicos nos quais o empresário está exposto no exercício da atividade de sua empresa.
Logo, a prática da advocacia preventiva tem em seu interior a maximização de lucros e a prevenção ao cliente para que minimize prejuízos em razão de decisões ou atos praticados sem a cautela necessária.
Tem-se, então, que a advocacia preventiva nos dias atuais mostra-se de suma relevância, não apenas no mundo corporativo, mas também em problemas envolvendo o direito de família, as questões de nosso cotidiano, enfim, todo e qualquer problema que pode ser evitado de prosseguir para o Judiciário, sendo dever do profissional da advocacia assistir nesse aspecto, assim como de auxiliar na mudança cultural entre nós enraizada, haja vista que nosso Poder Público é o maior litigante que temos.
E aí, o que você pensa a respeito? Vê na advocacia preventiva uma diligência quanto aos próximos passos de uma empresa?
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