Projeto Bike traz nova motivação aos alunos da Escola Especial Nair Peres

Educação
Projeto Bike traz nova motivação aos alunos da Escola Especial Nair Peres 18 maio 2017

 

As tardes de quarta-feira tem sido especiais e muito aguardadas por um grupo de alunos da EE Nair Peres Sartori, em Botucatu. São 17 alunos com deficiência intelectual, síndromes e deficiências múltiplas, de 7 a 14 anos, participantes do Projeto Bike. Ele é realizado pela escola, em parceria com a Roma Sports Marketing.

De acordo com a diretora da unidade escolar, Vera Silvia Giacóia, o projeto foi idealizado pela professora de educação física, Lucia Galvão, devido a necessidade de proporcionar aos alunos uma atividade física motivadora, dinâmica e acima de tudo prazerosa.

“O objetivo foi proporcionar aos alunos a possibilidade de aprender a andar de bicicleta, que além de ser uma atividade divertida, estimula o equilíbrio, a coordenação motora global e específica; o domínio corporal, como também ensinar aos alunos a importância dos equipamentos e regras de segurança”, explica.

Ainda de acordo com Vera Silvia, a realização do projeto só foi possível com a colaboração  de Mario Roma, sócio proprietário da Roma Sports Marketing, organizadora do Brasil Ride [evento de esporte de aventura]. A empresa disponibilizou 17 bicicletas, através de seu patrocinador,  e ainda participa de algumas atividades com os alunos.

“O mais importante na nossa vida é o legado que deixamos. Há três anos estamos fazendo provas aqui em Botucatu e percebemos o quanto a cidade mudou, pois hoje vemos bicicletas em todos os lugares  e as crianças especiais também tem o direito de desfrutar desse movimento. Fui desafiado pela Vera e a Lucia, aceitei o desafio e estou me divertindo muito com eles. É uma satisfação pessoal participar disso tudo”, comenta Mario Roma.

Mario também contou que a primeira bicicleta ofertada para o projeto foi uma bike especial de dois lugares (tandem), utilizada por um atleta deficiente visual para carregar a tocha olímpica. “Em 2013 participei de uma ultramaratona na África com um atleta cego, que ganhou esta bike para carregar a tocha olímpica em Brasília. Quando eu contei para ele sobre este projeto, fez questão de doá-la, que por ser de passeio e não de competição, teria muito mais utilidade para esses alunos. Tudo tem uma razão de ser”, conclui Roma.

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