Professor da AAB vai difundir a capoeira na Austrália

Esportes
Professor da AAB vai difundir a capoeira na Austrália 30 outubro 2014

O professor de capoeira da Associação Atlética Botucatuense (AAB), o contra mestre Pinóquio, vai ministrar aulas e participar do batizado de alunos em Peth, na Austrália, a partir de 15 de novembro. Serão três semanas de atividade a convite do contra mestre Kuata, que é o responsável pelo grupo Cordão de Ouro na cidade localizada na Oceania 

Apesar já ter recebido várias propostas para ensinar sua arte em outros países, essa será a primeira vez de Pinóquio vai viajar para o exterior. “Pretendo transmitir os fundamentos da capoeira da mesma forma que trabalho com meus alunos aqui em Botucatu. Meu objetivo sempre é fazer com que o aluno trate a capoeira com muito carinho, que respeite seu mestre e seus companheiros de treino”, explica o capoeirista.

Pinóquio começou na capoeira aos 12 anos de idade. O contra mestre é responsável pelo grupo Capoeira Cangaço-Cordão de Ouro em Botucatu. “São18 anos ligado de corpo e alma com a cultura Afro-Brasileira”, revela.  Só na AAB são 5 anos de atividades. Começou como estagiário quando fazia o curso de Educação Física e acabou efetivado.

O esporte tem crescido bastante. O número de sócios praticamente dobrou nos último seis meses. “É muito bom trabalhar com pessoas que valorizam seu trabalho, só tenho que agradecer a toda direção do clube que vem me apoiando desde o inicio e especialmente ao gerente de Esporte Marco Luque”, diz.

Para Pinóquio, um bom professor não é aquele que é o melhor na pratica e sim aquele que consegue transmitir o conhecimento de forma simples e clara para todos que querem aprender sem descriminar ninguém.  “Acima de tudo, acredito que dou um educador”, reforça.

Para ele, é muito difícil descrever em palavras o que a capoeira significa para sua vida. “Nunca fiz planos para o futuro na capoeira, comecei com a intenção de aprender a saltar e assim que comecei a frequentar as aulas fui percebendo aos poucos o real valor da capoeira. Vi que podia me expressar de varias formas e que meu corpo correspondia de forma natural ao toque do berimbau, do atabaque e do pandeiro. Meu corpo arrepiava quando ouvia o mestre cantar e assim fui aprendendo, tudo aconteceu de forma natural”, afirma.

Formado em educação física, o contra mestre ama o que faz e garante que não viaja atrás de capoeira. “É ela quem me leva desde os 12 anos de idade”, brinca, lembra que o Grupo Cordão de Ouro está espalhado pelo mundo todo e tem como presidente o mestre Suassuna, pioneiro na capoeira de São Paulo e também um dos mais respeitados desta arte. História do grupo está no site http://www.grupocordaodeouro.com.br/index.php

 

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