Na noite da última sexta-feira (2), no salão social da Associação Atlética Botucatuense (AAB), aconteceu o lançamento do livro “50 anos do Judô Sugizaki no Brasil”, escrito por Mario Mateus Sugizaki, Anderson Dias Lima e Alexandre Janotta Drigo. Prestigiaram o evento o prefeito de Botucatu, João Cury Neto; Antonio Carlos Pereira, secretário municipal de Esportes, Lazer e Turismo; Francisco de Carvalho, vice presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ); Alessandro Puglia – presidente da Federação Paulista de Judô (FPJ); além de membros e amigos da família Sugizaki.
A publicação conta a trajetória da família Sugizaki, em especial do sensei Mata Sugizaki e seu filho Mateus Sugizaki que difundiram de maneira única o judô no interior paulista. O patriarca nasceu na província de Shizuoka, no Japão, e veio ao Brasil como imigrante aos 14 anos de idade. Começou praticar judô na cidade de Avaré, onde ajudou a fundar a Academia Avareense de Judô, em 1957. A família se mudou para Botucatu em 1965, formou sua própria escola e implantou o sistema Judô Sugizaki. Hoje, com apoio da Prefeitura de Botucatu, a Associação de Judô Mata Sugizaki contribui na formação de mais de 400 crianças e jovens distribuídos em oito projetos sociais espalhados pela Cidade.
“Mais do que um vencedor, o Mateus foi um exemplo. Dentro e fora do tatame. Ele era um homem múltiplo, preocupado com as coisas da Cidade, com os jovens. E a gente teve a oportunidade de fazer parcerias para difundir o judô em populações que provavelmente não teriam acesso à modalidade. Quantas pessoas tiveram, de alguma forma, suas vidas transformadas pelo judô? Por isso, nós é que temos que agradecer pelo que o Mateus e toda família Sugizaki fez pela Cidade”, afirma o prefeito João Cury.
“Esse livro está divido em três partes: a história do judô antes do sensei Mateus, como ele se tornou o primeiro brasileiro a ser campeão mundial até a descentralização da academia, da importância das parcerias com a Prefeitura e o trabalho assistencial. Meu pai dedicou a vida toda ao judô. Antes de falecer, ele já vinha tentando escrever esse livro, mas não conseguiu finalizar. Então esse livro fecha um ciclo de vida do sensei Mateus que muito nos orgulha”, discursou Mário Sugizaki.