Quando os jogos digitais surgiram, no século passado, jogar era um ato de divertimento e entretenimento. Milhares de jovens começaram a enxergar nos jogos uma nova atividade de passatempo, para relaxar e brincar com amigos. Foi a época de ouro das máquinas de fliperama e de pinball. Era um sonho desejado por muitas crianças.
O tempo passou, as crianças viraram adultos, e tiveram filhos, mas a paixão pelos jogos continuou intacta. Hoje em dia é possível jogar jogos de qualquer lugar, com o apoio das plataformas de jogos online. Adultos podem até conseguir um pouco mais de emoção ao apostar em jogos como crazytime tracker. As apostas podem ser em dinheiro ou em Bitcoin.
Muita coisa mudou também na qualidade dos jogos, agora com gráficos melhores e mais envolventes. Os consoles também se tornaram artigo de luxo. Comprar um computador ‘’de ponta’’ é o desejo de muitos adultos, adolescentes, e crianças apaixonadas pelo mundo dos games. Entretanto, algo incomoda os antigos jogadores: o excesso de competição.
Até que ponto competição é algo bom?
A competição é algo inerente à natureza humana. Desde os tempos antigos, os homens competem entre si pela sobrevivência. Claro que o suporte e o apoio também foram essenciais para o desenvolvimento humano. Sem o trabalho em grupo e a criação dos coletivos de pessoas, as sociedades seriam impossíveis de existir.
Mas a competição sempre esteve presente, e até mesmo se tornou um dos motivos para o sucesso dos jogos olímpicos, realizados durante o período helenístico, na Grécia antiga. Na época, o desejo dos competidores era o de colocar o nome do panteão dos campeões, para assim se aproximar dos deuses gregos que cultivavam.
Foi o tempo em que homens se digladiavam até a morte, em arenas repletas de um público ávido por sangue e suor. Hoje é inconcebível aceitar o modelo de competição dos jogos gregos, mas, mesmo assim, a competição está mais presente do que nunca, principalmente no mundo digital. Essa competição torna algumas pessoas agressivas, e cria uma toxicidade que prejudica a saúde mental de muitos jovens.
O prazer de vencer
Estudiosos em comportamento humano entendem que esse excesso de competitividade nos jogos online vai além do mero desejo de vencer. A vontade de ser o melhor é algo cultural, alimentado pelas sociedades modernas. Tirar as melhores notas, ser o melhor soldador, ter o melhor carro, ser a garota mais bonita…
Tudo isso é despejado diariamente na cabeça de milhares de pessoas – jovens e adultos. Esse desejo por conquistar ‘’o todo’’ também acarreta consequências no mundo online, e os jogos se tornaram um espaço de competição, muitas vezes, agressivo. Isso tem levado ao adoecimento de muitas crianças que deixam de jogar seus jogos por conta do excesso de competição.
Para evitar isso, as empresas e desenvolvedoras de jogos online têm criado salas de jogos para quem quer se divertir sem competir. Além disso, novos jogos têm invertido essa lógica de competição, e focado na cooperação como elemento crucial para conquistar os objetivos. O futuro da competitividade dos jogos online é algo obscuro e difícil de ser previsto.
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