Meta de Felipe Massa para 2015 é voltar a vencer

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Meta de Felipe Massa para 2015 é voltar a vencer 03 fevereiro 2015

O piloto Felipe Massa espera que o carro que conheceu nesta terça-feira (3) seja competitivo na temporada 2015 do Campeonato Mundial de Fórmula 1.  A sensação de otimismo que há no time mostra existir a certeza de que o terceiro lugar no Mundial de Construtores não foi uma exceção, a crença de que a reestruturação feita nos últimos 18 meses permite ao time sonhar sem medo em voltar ao degrau mais alto do pódio.

O ânimo se dá pela confiança no próprio taco, mas há a consciência de que tudo depende também do crescimento das adversárias. Ainda é cedo demais na pré-temporada, e alguém pode ter cartas na manga que só serão reveladas no GP da Austrália, em Melbourne, no dia 15 de março. E objetivo não será alcançado, de forma alguma, se o trabalho não for executado de maneira perfeita — cobrança que todos se fazem.

“O passo à frente, sem dúvida, é vencer. Até porque a gente tem que pensar nisso. A gente sabe que, quando você chega lá em cima, as coisas começam a ser sempre mais difíceis. A gente não está brigando com as equipes que brigava no ano passado. Está brigando com equipes que, para você dar o passo à frente para vencer, tem que fazer o trabalho perfeito. De onde a gente está para a frente, é mais difícil. Mas eu confio na equipe. Confio no trabalho dos engenheiros, confio no desenvolvimento que a gente está tendo, na mentalidade da equipe. Isso mostra que a gente pode estar lá, sim”, diz, antes de garantir qual o seu desejo: “Tudo o que eu quero é lutar por vitórias. Tomara que a gente tenha essa condição.”

Para Massa, uma vitória marcará o fim de um longo jejum — ele não vence desde o GP do Brasil de 2008. Desde então, pode vibrar por estar na primeira posição apenas uma vez: no GP da Áustria do ano passado, quando marcou a pole-position.

Já a Williams venceu pela última vez no GP da Espanha de 2012, com Pastor Maldonado, mas diante do histórico recente da equipe, dá para dizer que o triunfo foi uma exceção. Antes do ano passado, o time não sabia o que realmente era brigar pelas primeiras posições desde 2004.

 

A preparação

Depois de assistir Valtteri Bottas guiar por dois dias na abertura da pré-temporada, o brasileiro entrou empolgado no cockpit por ouvir do finlandês um bom feedback — o companheiro de equipe falou que já é possível sentir uma melhora.

“É interessante ouvir o Bottas e acompanhar o que ele está fazendo, mas não só ele. Os números, algumas comparações que a gente já consegue fazer com o carro do ano passado. Eu acho que, pelo menos olhando até agora, o carro é o que a equipe projetou e espera. Isso é importante”, destaca.

“Mas, lógico, é muito cedo. A gente tem que esperar o que os outros fizeram. Às vezes, alguém inventa uma coisa que a gente só vai saber na primeira corrida. Mas eu acho que as coisas estão indo no caminho certo”, ressalta.

Ter tudo de acordo com o planejado, entretanto, é bem diferente de escutar mil maravilhas sobre um carro que não merece tanto — algo que ele relata ter acontecido na Ferrari. Essa foi uma das diferenças que ele nota entre sua ex-equipe e sua escuderia atual.

“A Williams é uma equipe com mais pé no chão. Que sabe do potencial, principalmente agora. Ano passado, era tudo novidade. Muita gente nova, muita novidade. Hoje a gente já está preparado. Agora, tudo o que eu vi dentro da equipe é muito real. Nessa época do ano, é muito fácil você ouvir ‘o carro deste ano vai ser incrível’, ‘o trabalho que a gente fez foi incrível’. Ouvi muitas vezes isso na Ferrari, e acabou não acontecendo desta maneira. Isso é um pouco da diferença da equipe de agora e de alguns anos — não sempre — na Ferrari”, compara.

 

Equipe a ser batida

Massa não discorda da opinião geral de que a Mercedes é a grande favorita ao título. Torce para a Williams se apresentar como a melhor equipe, claro. Mas o pensamento realista é de que, com a intenção de dar o passo à frente como equipe, sua colocação final no Mundial de Pilotos deve ser no mínimo a terceira.

“Mesmo antes de vencer, já era claro que iam vencer no ano passado. A Mercedes talvez tenha sido a equipe que olhou um pouco antes para este ano e eu acredito que seja o carro mais fácil de andar na frente em 2015. É isso o que eu estava falando antes: para você passar à frente, é sempre mais difícil. Vimos a Red Bull por quatro anos. Quando uma equipe está no topo, acaba sendo mais difícil para você batê-la”, continua.

“Tendo a segunda melhor equipe — se for a segunda, eu espero que seja a primeira! — tem que lutar para ser terceiro no campeonato. Não tem outro pensamento a não ser fazer o melhor trabalho possível. É tudo aquilo que eu quero e que eu vou tentar fazer”, completa o piloto.

 

Fonte: MSN

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