Fotos: Quico cuter
Um grande espetáculo de futebol beneficente aconteceu manhã deste sábado no estádio Dr. Acrísio Paes Cruz, da Associação Atlética Ferroviária (AAF) com o jogo envolvendo a Seleção de Master enfrentando os Amigos de Claudio Regina, que formaram a Seleção de Botucatu Master.
O espetáculo reuniu atletas consagrados que já vestiram a camisa de diferentes clubes e da própria Seleção Brasileira. O ingresso para assistir a partida foi um quilo de alimento não perecível ou uma caixa de leite, que será destinado ao Fundo Social de Solidariedade (FSS) do Município. O jogo foi arbitrado por Silvio Camargo, tendo como auxiliares Guilherme Sobrinho e Paulinho.
A Seleção Master entrou em campo com Marola; Zé Maria, Pereira, Toninho Carlos e Vitor; Ezequiel, João Paulo e Zenon; Careca, Serginho Chulapa e Edu. Também entraram no jogo: Chicão, Rosemiro, Marcos Garça, Valdecir, Gilberto Costa, Gaspar, Everaldo e Palhinha.
Para Botucatu atuaram: Agenor; Darci Dezan, Coca, Fuminho e Vadão; Gilberto, Pedrinho Dias e Celestrin; Chico Pilan, João Chavari e Cláudio Regina. Entraram ainda: Valdir D`Império, Paulo Nagibe, Biafra, Pardini, Cesinha, Ademarzinho, Zé Carlinhos e Deoclécio.
Embora sob forte calor, o jogo foi bastante movimentado e a Seleção Master dominou as ações terminando o primeiro tempo em vantagem de 4 a 0. Os gols foram marcados por João Paulo (3) e Serginho Chulapa.
No segundo tempo, com os dois times fazendo várias substituições o jogo ficou ainda mais movimentado e a Seleção Master fez mais quatro gols, através de Serginho Chulapa, Palhinha, Chicão e Vitor. Para Botucatu marcaram Chico Pilan e Cesinha e o jogo terminou em 8 a 2.
É sempre bom estar em Botucatu fazendo parte de eventos como este. O importante não é o resultado e sim a confraternização entre os atletas e a solidariedade, colocou Zé Maria, o Super Zé. O lateral Rosemiro foi na mesma linha. Já estive em Botucatu em mais de dez oportunidades fazendo jogos beneficentes e estarei aqui sempre que for convidado. Na Ferroviária me sinto em casa.
Para o centroavante Careca foi um reencontro de grandes amigos do futebol. Nós paramos de jogar profissionalmente, mas não deixamos de bater nossa bolinha nesses encontros. Sempre que posso e quando o joelho deixa estou junto, disse. Para Zenon não existe um esquema tático definido. Cada um pega sua camisa e vai pro jogo e tem a liberdade de fazer o quiser dentro de campo, pois importante é dar espetáculo para a torcida, disse. Serginho Chulapa complementou a seu modo. Já bati minha bola, fiz meus golzinhos, tomei o meu banho e agora vamos ao churrasco e cerveja, pois ninguém é de ferro.
O meio campista Celestrin que foi um dos maiores atletas de todos os tempos do futebol varzeano de Botucatu, mostrou que não perdeu a habilidade com a bola nos pés. Claro que a gente não corre mais como antes, mas ainda dá pra brincar um pouco, apontou, fazendo uma análise do jogo. É uma satisfação muito grande estar jogando ao lado desses atletas que são parte viva da própria história do futebol brasileiro.
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