Goleiro botucatuense terá história contada em livro

Esportes
Goleiro botucatuense terá história contada em livro 15 fevereiro 2014

O botucatuense João Marcos Coelho da Silva, aos 60 anos de idade, que foi um grande goleiro do futebol brasileiro, terá sua vida imortalizada em um livro que está sendo escrito pelo jornalista Erick Facioli. Nessa obra literária ele conta como foi sua trajetória no futebol, vida pessoal e muitas histórias de bastidores.

Na adolescência, depois de jogar em alguns times da Cidade, ao 17 anos foi fazer testes no juvenil do Guarani de Campinas e lançado ao profissional em 71, transferindo-se, em 75 ao São Bento de Sorocaba, por empréstimo. Em 76 foi transferido ao Noroeste de Bauru e mais tarde para o América de São José de Rio Preto. Em 1979, o jogador foi para o Palmeiras, clube que defendeu até 83, quando passou a atuar pelo Grêmio, onde encerrou a carreira em 86.

Pela seleção brasileira, o ex-goleiro recebeu suas primeiras convocações, em 1983, pelo então técnico Carlos Alberto Parreira. No ano seguinte voltou a ser chamado para defender a seleção, pelo técnico Eduardo Antunes Coimbra, atuando sua única partida pela camisa amarelinha, em um jogo contra o Uruguai, em Curitiba, vencendo pelo placar de 1 a 0.

O ex-jogador que, atualmente, tem uma escolinha de futebol na Associação Atlética Botucatuense (AAB) tem três filhos e é o 16º goleiro a atuar mais vezes pelo palmeiras (82 jogos). O também, ex-goleiro palmeirense, Sérgio, afirmou João Marcos foi um dos responsáveis pela decisão de tornar-se goleiro. João Marcos e Leão eram os ídolos de Sérgio, quando criança. Devido a um conselho do ex-goleiro Leão, João Marcos acreditava que quanto mais vistoso um uniforme, melhor, pois desta forma, os atacantes chutarão em direção ao goleiro.

“A ideia é mostrar que o nosso João Marcos foi um dos maiores goleiros do Brasil nos anos 70/80, defendendo grandes times e a Seleção Brasileira e como era seu dia a dia dentro e fora do campo. Coletamos muitas informações com próprio João Marcos com pessoas que conviveram em sua fase áurea como jogador de futebol”, comentou Facioli que ainda está estudando o nome para o livro.

Para João Marcos ter a vida contada em um livro é gratificante. “Quero agradecer a iniciativa do Erick (Facioli) que teve a ideia do livro e espero que ele seja útil e sirva de exemplo para a juventude, pois mostra que o futebol tem seus altos e baixos e muitas vezes o jogador passa por problemas pessoais e tem que superar as adversidades”, disse João Marcos, que teve um sério problema para se livrar do alcoolismo. “Estou muito feliz em poder contar um pouco de minha história”, complementou.

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