Na tarde desta terça-feira o técnico da Seleção Brasileira divulgou, oficialmente, a lista dos 23 jogadores convocados para representar o Brasil, no Campeonato Mundial de Futebol, a ser disputado na África do Sul. O técnico vai levar o mesmo elenco, ou pelo menos a maioria dele, com quem trabalhou desde que assumiu o cargo.
O que muita gente esperava aconteceu: O técnico ignorou o clamor popular e não chamou os jovens atacantes do Santos Futebol Clube: Neymar e Paulo Henrique Ganso. Também deixou fora Adriano e Ronaldinho Gaúcho. Conheça lista:
{n}Goleiros{/n} Júlio César, Doni e Gomes
{n}Laterais{/n} Maicon, Daniel Alves, Gilberto e Michel
{n}Zagueiros{/n} Lúcio, Luisão, Juan e Thiago Silva
{n}Volantes{/n} Gilberto Silva, Josué, Kleberson e Ramires
{n}Meias{/n} Kaká, Elano e Julio Batista
{n}Atacantes{/n} Robinho, Luiz Fabiano, Nilmar e Grafite
Com essa convocação, já se especula o time que pode entrar em campo na estréia do Brasil na Copa do Mundo. Um dos times prováveis seria: Júlio César, Maicon, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Ramirez, Elano e Kaká; Robinho e Luiz Fabiano.
De acordo com a determinação da FIFA, todas as seleções deverão apresentar a lista com 30 convocados. Os sete restantes do Brasil, naco foram nessa primeira convocação e Dunga decidiu completar a lista através do site da CBF.
{n}Trajetória de Dunga na Seleção{/n}
Apesar de não contar com a simpatia e credibilidade da esmagadora maioria da população brasileira, não se pode negar que a trajetória de Dunga no comando da Seleção Brasileira é vitoriosa. Os números traduzem o bom trabalho de Dunga e da comissão técnica.
Desde agosto de 2006, quando Dunga assumiu em um empate em 1 a 1 com a Noruega, em Oslo, o Brasil disputou 52 jogos. Foram 36 vitórias, 11 empates e cinco derrotas. O time mostrou-se competitivo e com grande poder de ofensivo – marcou 107 gols e sofreu 37, com um saldo positivo de 70 gols. A Seleção Brasileira foi campeã da Copa América de 2007 da Venezuela e campeã invicta da Copa das Confederações 2009 da África do Sul.
Jogador que pode ser apontado com um dos símbolos da Seleção, na sua trajetória de 15 anos com a camisa amarela e de três Copas do Mundo no currículo, Dunga não se intimidou ao aceitar o convite do presidente Ricardo Teixeira para fazer o trabalho de renovação, após, o fracasso da Copa de 2006. Mesmo sabendo que seria alvo de muitas críticas devido ? sua inexperiência como técnico.
O primeiro passo ao assumir foi cercar-se de uma comissão técnica de reconhecida competência em todo o mundo. O tetracampeão Jorginho foi chamado para ser o assistente, e Dunga iniciou o trabalho convicto de que o desafio maior era devolver a credibilidade da Seleção junto ao torcedor.
Para tanto, deixou evidente desde a primeira convocação que, para jogar na Seleção Brasileira, só o talento não bastaria. O jogador teria de mostrar comprometimento com os objetivos traçados – que começaram pela conquista da Copa da América em 2007, da Copa das Confederações 2009 e a classificação para o Mundial da África do Sul.
Foto: Divulgação
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