Simplesmente dramática a partida final da Copa Record de Futsal Feminino realizada na tarde deste sábado no Ginásio Cristo Rei, em Marília. Em quadra a equipe da Associação Botucatuense de Desportos/Associação Atlética Ferroviária que teve a defesa menos vazada do campeonato e a goleira (Sara) menos vazada que enfrentou Marília, a equipe com o melhor ataque e da artilheira Marina Belan, que fez 23 gols.
Como na primeira partida da decisão, Botucatu tinha vencido por 1 a 0 (gol de Aline), a equipe entrou em quadra precisando apenas de um empate para sagrar-se campeã. Uma vitória de Marília por qualquer placar, levaria o jogo ? prorrogação.
Ao término do primeiro tempo tudo indicava que Botucatu conquistaria o título na casa da adversária. Aos 8 min., numa roubada de bola do meio da quadra Aline fez 1 a 0. A vantagem botucatuense aumentou ainda mais aos 18 min., quando Jujuba bateu uma falta e a bola passou pelo meio da barreira: 2 a 0. Assim terminou o primeiro tempo.
Marília voltou para o segundo tempo com uma missão ainda mais complicada: teria que fazer três gols para levar o jogo ? prorrogação. A partida ficou dramática a partir dos 10 minutos quando Gil diminuiu para Marília. Incentivada pela torcida a equipe da casa partiu para o ataque e aos 13 minutos conseguiu empatar o jogo em 2 a 2 com a ala Marina Luzardi que iniciou a partida no banco de reservas e entrou muito bem na partida.
Nos 7 minutos finais, as duas equipes adotaram posturas distintas: uma desesperada para desempatar e levar a decisão ? prorrogação e a outra procurando cadenciar o jogo tocando a bola para deixar o tempo passar. Ao apito do juiz encerrando a partida, as meninas e a comissão técnica de Botucatu fizeram grande festa na quadra e comemoraram o título na casa da adversária.
O técnico da ADB/AAF, Renato Moral, que não pode contar com a capitão da equipe, Ninja que estava suspensa e assistiu a partida das arquibancada escalou para a partida final: Sara, Jujuba, Grace, Pepê e Aline. A equipe se completa com Denise, Élida, Jéssica, Gil, Dani, Lucéia e Maike.
Trabalhamos muito para chegar até aqui. Tínhamos a vantagem de jogar pelo empate, mas as meninas estavam convictas de que não seria nada fácil sair daqui com o título e era preciso muita concentração. Construímos uma boa vantagem no primeiro tempo, mas no segundo tempo, como era de se esperar, Marília partiu com tudo e conseguiu o empate. Se o jogo fosse para prorrogação não sei o que poderia acontecer, analisou Moral. Nossas atletas na base da emoção conseguiram segurar o resultado e são merecedoras desse título, por tudo que fizeram ao longo do campeonato, complementou o técnico de Botucatu.
Já o técnico de Marília, Marinho Silva, que escalou para este jogo final Vivian, Marina Belan, Gisleine (Tamires), Robertinha (Carol) e Jéssica (Marina Luzardi), ressaltou que poderia fazer o resultado jogando em casa,mesmo sabendo que estava enfrentando a equipe com a defesa menos vazada do campeonato.
Perdemos a primeira partida jogando em Botucatu e não fizemos um bom primeiro tempo jogando em Marília. Conseguimos empatar e por, pouco não levamos a partida ? prorrogação. As duas equipes se equivalem e uma tinha que perder e hoje fomos nós. Só temos que parabenizar as jogadoras e a comissão técnica de Botucatu que fizeram um grande trabalho, reconheceu Marinho.
Imagens: Tv Record
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