Foto: Valéria Cuter
Grupo de Aventureiros do Túnel de Botucatu formado por pessoas apaixonadas por caminhadas e excursões a viadutos, cachoeiras da serras, entre outros, fizeram uma atividade especial para comemorar a 158º aniversário de Botucatu: um passeio noturno pela cidade.
Eles largaram em frente da Escola Unifac, na Vila Nossa Senhora de Fátima, passaram pelo Estádio Municipal João Roberto Pilan, Igreja Nossa Senhora de Fátima, Viaduto Bento Natel, Terminal Rodoviário e retornaram ? Unifac. Foi um passeio interessante ver luzes da cidade de diferentes pontos. É um visual que acaba passando despercebido, comentou Antônio Carlos Santos, o Nica, ex-funcionário dos Correios e apaixonado pela história da ferrovia.
Geralmente, o grupo costuma fazer suas caminhadas nas manhãs de domingo pela malha ferroviária da Ferrovia Paulista Sociedade Anônima (Fepasa), passando pelos dois túneis, mas também visitam locais considerados pontos turísticos como as cascatas, bosques e serras que circundam o município.
Para participar dessas aventuras pela região rural da cidade não é necessário fazer a inscrição. Basta a pessoa interessada se deslocar até o local de saída levando uma mochila contendo água, sucos, lanche e frutas. Somos um grupo de pessoas apaixonadas por caminhadas e quem quiser fazer parte (do grupo) e conhecer e fotografar as belezas da região pode participar com a gente, convidou Nica.
Recentemente, o grupo realizou uma caminhada que teve como parada principal o Cemitério Portal das Cruzes. Existem muitas curiosidades interessantes e mistérios que cercam o Cemitério Portal da Cruzes nos seus 107 anos de existência. Visitamos alguns jazigos que são considerados pontos turísticos e de personalidades que fizeram parte da história de Botucatu, salientou Nica. Foi uma aventura interessante, concluiu.
Ele destaca que outros locais serão visitados durante este ano, mas garante que não deixará de fazer o percurso de quatro quilômetros da linha férrea que dá acesso ao túnel. São horas agradáveis conhecendo a história em contato com a natureza, aponta Nica. E sempre a gente descobre coisas novas, finaliza.
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