Os resultados de um novo ranking acadêmico demonstram o vigor de um tipo de universidade de classe mundial que tende a ser mais flexível e interdisciplinar do que o modelo tradicional, com impacto em sua capacidade de inovar.
Divulgada em outubro, a Nature Index Jovens Universidades 2019 apontou as 175 melhores universidades do mundo criadas há menos de 50 anos, usando como parâmetro a produção científica publicada em 82 revistas de alto impacto em quatro campos do conhecimento: física, química, ciências da vida e ciências ambientais e da Terra.
Entre as 10 primeiras colocadas, não há instituições dos Estados Unidos, o país que costuma dominar os rankings, mas três universidades chinesas, três sul-coreanas, uma de Singapura, uma da Suíça, uma da Arábia Saudita e uma da França.
O Brasil tem duas representantes: a Estadual Paulista (Unesp), na 60ª posição, e a Federal do ABC (UFABC), na 69ª.
“Muitas dessas jovens universidades se orgulham em promover o pensamento criativo e oferecem oportunidades de liderança para jovens pesquisadores”, disse, ao anunciar os resultados, o biólogo David Swinbanks, responsável pelo ranking. “Isso atrai uma população estudantil diversificada e incentiva a busca de pesquisas não convencionais.”
Ciência e Tecnologia de Pohang (Postech), que aparece em 8º lugar, é privada e foi fundada por uma grande empresa siderúrgica. Tem hoje 5 mil estudantes.
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