Projeto Educativo sobre o Aquífero Guarani entra na reta final após percorrer 21 escolas da região

Educação
Projeto Educativo sobre o Aquífero Guarani entra na reta final após percorrer 21 escolas da região 06 abril 2025

Iniciada no segundo semestre de 2023, a iniciativa realizou 28 apresentações em escolas públicas de Botucatu, Bofete, Anhembi e Torre de Pedra.

O projeto “Educação Ambiental e Geoconservação na Área de Recarga do Aquífero Guarani”, desenvolvido pelo MAGMA com apoio do FEHIDRO (Fundo Estadual de Recursos Hídricos), vinculado à Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, entra na sua reta final após meses de trabalho. Iniciada no segundo semestre de 2023, a iniciativa realizou 28 apresentações em escolas públicas de Botucatu, Bofete, Anhembi e Torre de Pedra, utilizando metodologias lúdicas para conscientizar sobre este importante recurso hídrico.

Dinâmica das Atividades nas Escolas:

O projeto começava com todos os estudantes reunidos para assistir a apresentação teatral “Água de Pedra”, encenada pela Cia Beira Serra. De forma lúdica e interativa, com música e humor, a peça introduzia os conceitos sobre a formação do Aquífero Guarani e a geologia regional.

Após o teatro, os alunos se dividiam em grupos que rodiziavam por três atividades complementares:

  1. Jogo da Memória Educativo – Uma versão especial criada para ensinar sobre as características do Aquífero Guarani, a formação geológica da região e os animais pré-históricos que habitaram o antigo deserto Botucatu.
  2. Visita ao Trailer Interativo – Espaço equipado com coleções de rochas, minerais e réplicas de pegadas de animais do Paleodeserto Botucatu, acompanhadas de explicações de monitores especializados.
  3. Oficina de Pintura com Pigmentos Naturais – Onde os estudantes criavam obras artísticas utilizando terras coloridas da região, aprendendo sobre a composição dos arenitos enquanto expressavam sua criatividade.

Dessa forma, todos os participantes vivenciavam integralmente as diferentes abordagens pedagógicas propostas pelo projeto.

“Na reta final de encerrar o Projeto Aquífero Guarani, nosso sentimento é de alegria. No projeto tem risadas, perguntas, trocas de conhecimento, amizades e sensação de dever cumprido”, comentou Berenice Balsalobre, diretora do MAGMA, destacando ainda a perspectiva de novas parcerias com a Secretaria de Educação.

Nesta semana, o MAGMA recebeu alunos de duas escolas municipais em sua sede. Na segunda-feira, 1º/4, estiveram no Museu os estudantes da EMEF Jonas Alves  de Araújo e na quarta-feira, 2/4, foi a vez de um grupo da  EMEFI Hernani Donato participar das atividades, que mantiveram o caráter interativo, com visita ao acervo do museu, apresentação teatral e oficina de pintura.

Ainda na quarta-feira, também esteve presente a coordenadora pedagógica – área de projetos – da Secretaria Municipal de Educação de Botucatu, Cristiane Messias. Ela visitou o acervo do MAGMA, na nova sede, pela primeira vez. “O MAGMA dispõe de uma estrutura fantástica, que se compara a importantes museus ao redor do mundo todo. Um acervo que aborda muito da história da geologia de Botucatu, com suas pedras preciosas e apresenta informações didáticas sobre o Aquífero Guarani e sua relevância para a região. É muito importante para a aprendizagem das nossas crianças. Pude acompanhar nossos alunos com brilho nos olhos, encantados com o que viram. Tudo que eles aprenderam aqui tem contexto com o conteúdo que estão vendo em sala de aula. O nosso secretário de Educação, professor Gilberto Marioto já esteve aqui e acredito que poderão nascer importantes parcerias entre o MAGMA e o município”, declara.

Sobre o MAGMA

Fundado em 2006 a partir da coleção do professor Erich Blaich, o museu tem como missão ser uma interface do conhecimento em geociências. O projeto sobre o Aquífero Guarani reflete esta vocação, levando educação ambiental de forma dinâmica para diversos espaços.

Sistema Aquífero Guarani

Esta formação geológica única remonta à Era Mesozoica, quando um vasto deserto foi coberto por erupções vulcânicas, criando as condições para o armazenamento de água no arenito Botucatu. Seu nome homenageia as comunidades Guarani, povos originários da região.

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