“A iniciativa te impulsiona a aprender mais, isso me ajudou muito na escola’. A frase é da jovem Isabela Cristina de Oliveira, 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio da rede municipal de ensino de Botucatu. Ela se refere a um tradicional projeto de extensão da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB) denominado “Do amarelão às picadas de cobra: um passeio pelas doenças tropicais”. A iniciativa integra o projeto de extensão universitária “Difundindo e Popularizando a Ciência na Unesp: interação entre pós-graduação e ensino básico”, que é composto por cursos de férias, destinados a alunos do ensino médio de escolas públicas de Botucatu e região.
Professor Rinaldo Pôncio Mendes, o professor Tietê, do Departamento de Doenças Tropicais e Diagnóstico por Imagem da Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB), foi o responsável pela Faculdade passar a fazer parte do projeto, que ocorre anualmente no mês de janeiro, com as aulas sendo realizadas no Instituto de Biociências de Botucatu (IBB), desde 2012. Com isso, ele organizou a disciplina que é ministrada durante o curso: “Do Amarelão às picadas de cobra: um passeio pelas Doenças Tropicais”. Em 2015, o projeto da FMB foi credenciado pela Rede Nacional de Educação e Ciência, responsável por coordenar estas atividades.
“A iniciativa te impulsiona a aprender mais, isso me ajudou muito na escola”, diz a jovem Isabela Cristina de Oliveira, 17 anos, aluna do terceiro ano do ensino médio da rede municipal de ensino de Botucatu. A iniciativa integra o projeto de extensão universitária “Difundindo e Popularizando a Ciência na Unesp: interação entre pós-graduação e ensino básico”, que é composto por cursos de férias, destinados a alunos do ensino médio de escolas públicas de Botucatu e região.
Pós-Graduação
Alunos do Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais da FMB tiram dúvidas dos participantes (alunos do ensino médio) sobre questões associadas à disciplina. A participação na iniciativa soma pontos importantes na avaliação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). É uma forma de estimular a melhoria do ensino público, além de ensinar os pós-graduandos a difundirem ciência.
Antes de tirar dúvidas sobre os mais diversos questionamentos dos estudantes, os alunos de Pós-Graduação passam por um treinamento, que dura cinco dias e consiste no fornecimento de orientações pelos docentes de cada disciplina com a finalidade de haver bom aproveitamento de todos os envolvidos.
Tatiane Fernanda Sylvestre, 29 anos, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais da FMB, diz que seu orientador (professor Tietê) incentivou sua participação no projeto. “Encarei como um desafio, de como ensinar ciência de uma maneira lúdica para os alunos do ensino básico e assim poder contribuir para a melhoria da qualidade desses alunos, além de ampliar meu conhecimento na área de doenças tropicais”, lembra.
Para Adriele Dandara Levorato, 29 anos, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais da FMB, “o projeto é importante na aproximação entre o aluno do ensino médio e a Universidade”. Há quatro anos participando da iniciativa, Adriele afirma que agregou conhecimento e experiência atuando nas quatro edições. “Conhecer o ambiente acadêmico incentiva o aluno pela graduação. Essa interação realizada pelos alunos de pós-graduação torna os alunos do ensino médio conhecedores de novas experiências e aptos a difundir esta vivência”, complementa.
Ensino Médio
Jovens do ensino médio de Botucatu e região participam anualmente do projeto de extensão. Aparecido Barbosa Júnior, 17 anos, que cursa o terceiro ano do ensino médio afirma que o curso de férias “é capaz de transformar um indivíduo”. Para ele, o trabalho em equipe desenvolvido durante as atividades contribui para o aprendizado. “Considero importante devido ao entretenimento que esse curso lúdico nos traz, fazendo com que férias entediantes sejam ricas de conhecimento e diversão”, frisa.
Colaboradores
Participam da disciplina os professores Lucilene Delazari dos Santos, que também atua na coordenação, Lenice do Rosário de Souza, Ruy Seabra Ferreira Jr, Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, o médico e professor Ricardo de Souza Cavalcante e o pesquisador Rodrigo Mattos dos Santos. “Vários pós-graduandos participam do projeto, com destaque para Tatiane Fernanda Sylvestre, Adriele Dandara Levorato, Priscila Zacarias de Azevedo, Patrícia Rodrigues de Lima, Lívia Maisa Guiraldi e Wesley José dos Santos. É importante registrar que alguns docentes do programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais, que estão vinculados a outras unidades universitárias da Unesp, também têm colaborado com a realização deste curso”, finaliza o professor Tietê.
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