Projeto usa modelos didáticos impressos em impressora 3D e impacta estudantes da rede pública de ensino de Botucatu
Na última segunda-feira, 18, professores do Instituto de Biociências de Botucatu (IBB) da Unesp realizaram mais uma atividade de extensão com alunos com deficiência visual da Escola Estadual Pedro Torres, em Botucatu. O projeto, faz parte de projetos vinculados ao Núcleo de Ensino/Unesp, financiado pela Pró-reitoria de Graduação (ProGrad) e visa produzir modelos didáticos impressos em 3D e coloridos manualmente que retratam órgãos do corpo humano para ensino de biologia com os estudantes cegos ou com baixa visão, e conta com o suporte da professora Marica Daroz, responsável pela sala de recursos da escola.
O projeto, coordenado pela professora Selma Maria Michelin Matheus, docente do Departamento de Biologia Estrutural e Funcional – setor de Anatomia, conta com a colaboração do professor José de Anchieta de Castro e Horta Júnior, docente do mesmo departamento, e a participação dos estudantes do curso de Ciências Biológicas e Ciências Biomédicas do instituto, Victor Ramos Pap, Larissa Maciel Senevaites e Stephanye Caroline Moreira Rodrigues.
Há mais de 14 anos o projeto aproxima a comunidade da universidade por meio de ações em prol da educação inclusiva e de qualidade, levando até a Escola Estadual Pedro Torres, atividades que permitam que os estudantes com deficiência possam aprender sobre órgãos e outras estruturas que compõem a anatomia tocando nos modelos 3D, enquanto ouvem as explicações dos professores Selma e José. Os modelos são acompanhados de QR code que contém áudio visual sobre os modelos, desse modo permitindo o uso dos mesmos para pessoas com deficiência visual ou não, tornando os modelos inclusivos.
Com os modelos didáticos criados em impressora 3D, o projeto promove a inclusão educacional de estudantes cegos e com baixa visão, ensinando a anatomia dos órgãos humanos dentro das salas de aula de forma inclusiva e imersiva. “O projeto promove entendimento anatômico e fisiológico referente às diferenças entre uretra masculina e feminina, permitindo a inclusão de alunos com deficiência visual em salas regulares de ensino, contribuindo para o conhecimento do seu corpo e do corpo do outro”, afirmou a coordenadora do projeto, professora Selma.
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