Governo de SP classifica educação básica como essencial para funcionamento de escolas

Educação
Governo de SP classifica educação básica como essencial para funcionamento de escolas 27 março 2021

Serviços em escolas que atendem a educação infantil até o ensino médio serão priorizados; vacinação da categoria começa no dia 12 de abril

O Governo de SP reafirmou nesta sexta-feira (26) que vai classificar a educação básica como atividade essencial. O decreto que oficializa a medida será publicado no Diário Oficial deste sábado. Dessa forma, ela será priorizada dentro das ações do Plano SP.

O Governo de SP acredita que as escolas, principalmente as que atendem alunos da educação infantil até o ensino médio, e portanto, compreende a educação básica, têm papel que vão além do ensino aprendizagem. Essas unidades contribuem para a segurança alimentar, socialização, saúde mental, integridade física e proteção social de seus estudantes. A escola garante acolhimento, direitos sociais e construção do futuro.

“Não sei se as pessoas conseguem entender quão importante é isso para nosso futuro como país. Estamos falando de ir além do ensino e da aprendizagem de crianças e jovens. As escolas abertas contribuem para a segurança alimentar dos mais pobres, para a socialização, a saúde mental, a integridade física e proteção social dos estudantes. Sem educação não há ciência, não há medicina, não há vida. Portanto, precisa ser essencial”, destaca o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.

No dia 23 de março do ano passado, o Governo decidiu suspender aulas presenciais e fechar as escolas, como forma de conter a transmissão do coronavírus. Para garantir a continuidade das aulas, lançou, em abril, o Centro de Mídias SP, uma multiplataforma de educação mediada por tecnologia.

Desde então, as aulas na rede estadual pode ser acompanhadas por aplicativo exclusivo com dados de internet patrocinados e dois canais de TV.

Entretanto, mesmo como o esforço de manter o vínculo com a escola e o ritmo da aprendizagem, a suspensão das aulas presenciais causou prejuízos enormes, seja do ponto de vista cognitivo, da saúde mental ou socioeconômico dos estudantes, reiterando a essencialidade da educação.

Por isso, no dia 8 de setembro, as escolas reabriram de forma gradual para o acolhimento dos alunos e reforço.  A retomada de aulas para o Ensino Médio ocorreu em 7 de outubro e, para o Ensino Fundamental, em 3 de novembro.

Em janeiro deste ano, 140 mil estudantes da rede estadual realizaram aulas presenciais de reforço e recuperação e o ano letivo com aulas presenciais e on-line teve início no dia 8 de fevereiro. No dia 8 de março, mesmo com o agravamento da Pandemia e com a fase emergencial decretada, as escolas permaneceram abertas para o atendimento dos mais vulneráveis.

Vacina 

Um ano depois, mesmo como momento mais difícil da pandemia, avanços foram realizados e algumas questões foram respondidas, entre elas, a de que as crianças não são as grandes transmissoras de Covid-19, e que, por isso, as escolas não são locais de alto risco de contágio.

Além dos protocolos de segurança, como uso de máscara, álcool gel e distanciamento social, aplicados dentro da escola, a partir do dia 12 de abril, os professores da educação básica começarão a ser vacinados.

Serão destinadas 350 mil doses da vacina da Covid-19 para imunizar os professores e profissionais da educação que atuam nas escolas desde creche ao ensino médio nas redes estadual, municipal e privada do Estado de São Paulo.

A data para o início do cadastro para os profissionais da Educação será divulgada nos próximos dias. Os formulários estarão disponíveis no site Vacina Já (www.vacinaja.sp.gov.br).

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