Teatro Municipal traz o violonista Laércio Ilhabela

Cultura
Teatro Municipal traz o violonista Laércio Ilhabela 25 julho 2013

O Brasil é referência quando falamos em música instrumental, especialmente violonistas. Músicos e compositores que entraram para história como João Pernambuco e Paulinho Nogueira. O violonista Laércio Ilhabela, um dos mais importantes da atualidade, traz ? Botucatu neste sábado a partir das 20h30, no Teatro Municipal Camilo Fernandez Dinucci o concerto “Violão ao Pôr do Sol” com algumas obras destes mestres e também músicas de sua autoria fazendo uma verdadeira homenagem ao violão brasileiro.

Para acompanhá-lo um Quinteto de Cordas com os músicos Álvaro Peterlevitz (violino I), Fábio Engle (violino II), Jonas Góes (viola), Cristina Geraldini (violoncelo), com arranjos e violão do Maestro Carlos Lima. No repertório algumas pérolas como “Gente Humilde”, de Garoto; “Som de Carrilhões”, de João Pernambuco; “Bachianinha nº 1”, de Paulinho Nogueira e outras de sua autoria como “Violão ao Pôr do Sol” e “Mar de Ilhabela”.

O projeto Violão ao Pôr do Sol é uma realização de Juarez Godoy Fotografia, Central de Marketing + Propaganda, Lenir Boldrin e Laércio Ilhabela. A produção cultural é da 3marias Produtora. Patrocínio da Sogefi Group – Allevard Molas do Brasil Ltda. Apoio da Tecelagem Panamericana, Consórcio PCJ, Prefeitura Municipal de Botucatu através da Secretaria Municipal de Cultura e do ProAC – Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo – Secretaria da Cultura.

Laércio Ilhabela em sua arte, representa muito bem a brasilidade – essa cultura multirracial que faz do Brasil o grande diferencial e referencial musical para o mundo.
Laércio Ilhabela é o violão brasileiro contemporâneo: resgatando gêneros, ritmos, criando sons e melodias no instrumento que é quase um símbolo da música brasileira. Em suas composições e interpretações, mescla ritmos como, bossa nova, choro, caipira, flamenco espanhol e a música clássica, representando assim, a pura vanguarda criativa da música instrumental brasileira.

Natural de Nova Europa (SP), reside em Ilhabela (SP) desde 1986. Descendente de espanhóis iniciou seus estudos de violão clássico com os professores Mário Manuel e João Fernandes e harmonia com Paulinho Nogueira. Compositor, arranjador e intérprete, dedica-se ? pesquisa e ao estudo do violão na música erudita e popular brasileira – principalmente o chorinho. Esses estudos e composições têm ainda forte influência do flamenco espanhol, sua outra escola – fonte de inspiração e performance técnica.

Laércio Ilhabela já atuou junto a grandes nomes da música brasileira como Duofel, Sebastião Tapajós, Paulinho Nogueira, Rolando Boldrin, Inezita Barroso, Mariana de Moraes, Mazinho Quevedo, Tetê Espíndola, Ulisses Rocha, Maestro Carlos Lima, Orquestra Sinfônica Municipal de Americana, Orquestra Filarmônica de Rio Claro e Orquestra Sinfônica Lyra Mojimiriana.

Laércio Ilhabela tem se revelado um grande instrumentista e estudioso da história do violão, é citado pela mídia especializada como um dos grandes instrumentistas da atualidade. Fez uma série de concertos no Brasil e na França a convite da Embaixada do Brasil e Entidades Culturais daquele país. Em 2010, voltou ? Paris participando da programação oficial da tradicional 29a Fête de la Musique, levando como convidados o Maestro Carlos Lima e Mariana de Moraes (neta de Vinicius de Moraes) quando fizeram um tributo ao poeta, para um grande público no Palais du Luxembourg.

A importância e qualidade da obra de Laércio Ilhabela é destaque inclusive pela expressão sentimental de seu violão que inspira apresentadores, diretores e sonoplastas da televisão brasileira que utilizam sua requintada musicalidade para ilustrar inúmeras matérias sobre arte, história, ecologia, cultura e turismo.

Choro, bossa nova, música erudita, caipira e flamenco – Laércio Ilhabela consegue assimilar toda essa cultura tipicamente brasileira e instrumental espanhola, onde a diversidade, a versatilidade e a criatividade tomam forma nas cordas de seu violão que reverencia os grandes mestres e o próprio instrumento que traduz através da madeira, cordas e dedos a alma dos antepassados, a sentimentalidade dos grandes intérpretes e pulsa inconfundível, em seu sonoro e singular violão brasileiro.

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