O Circuito Sesc de Artes 2013 que está percorrendo 102 cidades do interior, litoral e Grande São Paulo com uma programação cultural diversificada e itinerante, dividida em 12 roteiros diferentes, passou por Botucatu neste final de semana, na Praça Pedro Torres (Catedral), Centro. Foram apresentadas atrações de música, dança, teatro, circo e intervenções artísticas.
O Circuito Sesc de Artes é um projeto de circulação desenvolvido pelo Sesc, com o objetivo principal de democratizar o acesso aos bens culturais, levando atividades nas diversas linguagens artísticas para centenas de cidades do Estado, prioritariamente em municípios onde o Sesc não está instalado com suas unidades operacionais, estreitando as relações com a audiência e parceiros das cidades com o Sesc. Toda a programação ocorre em parceria com as Prefeituras e Sincomercio local.
Tem como objetivo principal, promover a circulação de trabalhos artísticos de qualidade, nas diferentes linguagens e a formação de plateias, além do estreitamento de relações com a audiência e parceiros das cidades onde o Sesc não está instalado. Além disso, como toda programação acontece em praças, parques e centros culturais, o circuito também ajuda a reforçar a ideia de que o espaço público é um espaço de convivência e de encontro.
A programação do Circuito Sesc de Artes conta com grupos vindos de diversos estados brasileiros como São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Ceará, Mato Grosso, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e ainda do Distrito Federal. Há também artistas internacionais, como da Argentina.
{n}{tam:25px}Programação {/tam}
Circo{/n}
Manic Freak
Nacho Rey (ARG)
Personagem excêntrico, apaixonado pelo desequilíbrio, Manic Freak é dinâmico. É circo mas um pouco diferente, porque Manic Freak rompe com as estruturas tradicionais. E utiliza o cenário como ponto de interação com o público. Malabarista, acrobata e equilibrista, ele consegue cativar o espectador, tocando nossa natureza mais sensível, a criança interior. Interpretado por Nacho Rey, argentino de Mar del Plata, Manic Freak já participou de festivais de circo e teatro de rua na Argentina, México, Espanha, Alemanha, França, Portugal, Egito, Marrocos, entre outros.
Criação e realização: Nacho Rey.
Duração: 50 minutos.
{n}Intervenção{/n}
Mire Veja: Você Dança Para Mim?
Tatiana Devos Gentile (RJ)
Você dança para mim? Este é o convite simples e direto de Tatiana Devos Gentile para a plateia. Cada pessoa deve escolher um som “seu” de até três minutos para escutar durante a dança em um aparelho de som pessoal e um lugar “seu” para dançar. Os filmes dançados, em super 8 ou em câmera digital, são exibidos em uma estrutura similar a um lambe-lambe (câmera escura), na qual uma pessoa por vez pode ver outra que dança para ela. O que acontece entre aquele que dança e aquele que filma? Entre aquele que vê e aquele que é visto? Entre o visível e invisível? É o que tenta descobrir Tatiana, que pesquisa a relação entre a performance, o vídeo e a dança.
Concepção e realização: Tatiana Devos Gentile.
Duração: 60 minutos.
{n}Poesias ao Vento {/n}
Cia. Atos (SP)
Estoure um balão, ganhe uma poesia. Ou conto. Ou música. Música e literatura estão juntas na intervenção da Cia Atos. Dentro de cada balão encontra-se um poema, música ou conto, leve e descontraído. Cantando e declamando com muita graça e bom humor, os atores convidam o público a escolher um balão, estourar e receber uma performance exclusiva de um texto aleatório. A ideia é apresentar um pouco da variedade literária brasileira para as pessoas e mostrar que literatura também pode ser divertida. É um meio de tirar o peso e a pompa com que normalmente é vista a poesia.
Integrantes: Fábio Spila, Marcelo Montenegro, Edmilson Felipe.
Duração: 50 minutos.
{n}Dança{/n}
Posso Dançar para Você?
Cia Domínio Público (Campinas / SP)
Este trabalho apresenta uma proposta de criar espaços para a dança contemporânea junto ao público. A criação do espetáculo partiu da observação de diferentes espaços da cidade de Campinas, nos quais os bailarinos buscavam compreender limites entre o cotidiano e o poético. A coreografia propõe a interação com o público que passa pela praça.
Direção: Holly Cavrell / Intérpretes-criadores: Gustavo Valezi, Isis Andreatta, Lineker e Sara Mazon / Produção Executiva: Margarida Sequeira Duarte / Figurino e Cenário: Caio Sanfelice / Design Gráfico: Julio Giacomelli.
Duração: 45 minutos.
{n}Teatro{/n}
A Folia no Terreiro de Seu Mané Pacaru
Mamulengo da Folia (PE /SP)
Desde que estreou, em 2005, a Mamulengo da Folia não parou mais de circular. Versão nordestina (em especial, de Pernambuco) do teatro de fantoches, o nome mamulengo originou-se, possivelmente, de mão molenga, mão mole, ideal para movimentar os bonecos. Nascido no agreste pernambucano e radicado na capital paulista, Danilo Cavalcante é habilidoso na condição de mestre de cerimônias, bufão e bonequeiro. Sob um roteiro básico, que fala do casamento da filha de Seu Mané Pacaru, Marieta, com o vaqueiro Benedito, união ameaçada pelo Diabo, o mamulengueiro incorpora ao espetáculo, adultos e crianças do público, convidando-os a relacionar-se diretamente com os bonecos de luva e de madeira.
Criador: Danilo Cavalcante
Duração: 50 minutos cada apresentação.
{n}Música{/n}
Céu (SP)
Ela foi indicada e premiada quatro vezes no Grammy Latino. O último disco de Céu, e base do show Caravana Sereia Bloom. Céu é especial: foi a única artista brasileira convidada para o disco Imagine, do músico Herbie Hancock ao lado de Seal, Dave Mathews, Pink, John Legend e outros. Seu trabalho traz influências tanto da música brasileira como de hip hop, afrobeat, jazz e R&B.
Produção: Céu e Gui Amabis. Músicos: Céu (voz)/ Lucas Martins (baixo e vocal)/ Bruno Buarque (bateria, MPC e vocal)/ Dustan Galas (guitarra, teclado e vocal)/ DJ Marco (Toca Discos & MPC).