Funcionários da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu entraram em greve nesta terça-feira (24) contra a proposta de reajuste salarial do Estado oferecido aos servidores que foi de 3%, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Unesp (Sintunesp). Os servidores dos campi de Bauru, Assis, Marília e Ourinhos também paralisaram as atividades nesta terça-feira.
O Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) se reuniu, no dia 16 de maio, com o Fórum das Seis, composto pelo Centro Paula Souza, USP, Unesp e Unicamp, e apresentou a proposta de reajuste salarial de 3% aos servidores da USP, Unesp e Unicamp e não houve menção ao vale-alimentação.
A proposta gerou revolta e auxiliares técnicos, funcionários das secretarias e coordenações da Unesp decidiram paralisar as atividades. A rotina das aulas não foi afetada. A Unesp informa que está aberta ao diálogo, recebe as pautas de reivindicação quando apresentadas e as conduz em suas instâncias administrativas nas unidades e na Reitoria.
Aproximadamente 40 servidores da Universidade do Estado de São Paulo (USP) de Baurutambém estão em greve, segundo o sindicado de servidores da USP. As reivindicações são 10% de reajuste, mais 3% de perdas (referentes aos reajustes retroativos dos últimos anos que não foram concedidos), mais aumentos nos vales que estão congelados desde 2013.
A proposta do Cruesp para o Fórum das 6, foi um reajuste total de 3%. O Fórum busca chegar a um acordo com os reitores sobre a questão salarial. A proposta é que tenham um reajuste da remuneração de acordo com a inflação pelo Dieese, mais 3% – o que daria cerca de 12,84%.
Uma nova reunião será realizada entre o Cruesp e o Fórum das 6 para negociação das reinvindicações no dia 30 de maio.
Fonte: G1
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