O Instituto Jatobás acredita no potencial da economia criativa como um dos pilares para o desenvolvimento local, gerando renda e bem-estar à população. Por meio do Centro Max Feffer de Cultura e Sustentabilidade, fomenta o trabalho de artistas, produtores culturais e empreendedores criativos de Pardinho e da região da Cuesta Paulista. Com a pandemia do novo coronavírus, foi necessário se adaptar rapidamente ao cenário de quarentena e continuar aberto e à disposição da comunidade; neste momento, por meio digital.
O Centro Max Feffer tem um importante papel regional na promoção da cultura raiz, da difusão das artes e da ampliação do repertório cultural, bem como na ativação da cidadania. Por isso, uma de suas primeiras ações neste período foi uma campanha por meio de mídias sociais para conscientizar a população da importância da quarentena e sobre como se prevenir, publicando informações de maneira transparente e embasadas em dados oficiais de organismos governamentais e da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Outra ação importante foi o lançamento de uma programação online para que as suas atividades não ficassem totalmente paralisadas. Por meio de ferramentas de ensino à distância, está conseguindo manter as atividades como aulas de ballet e jazz, teatro musical, viola e violão, capoeira e hip hop, com os professores em casa. Dessa forma, os alunos não interrompem o seu aprendizado e têm atividades lúdicas que proporcionam bem-estar durante o isolamento social.
“Nós começamos duas semanas após começar a quarentena, estruturando uma plataforma para aulas online. É uma inovação interessante que permite atender os nossos alunos, cerca de 250, para não ficarem em casa ociosos. E é bom para os professores que continuam cumprindo o seu programa de aulas e aprendendo também, com a experiência de ensino digital. É uma adaptação total e foi a forma que encontramos de manter essa conexão”, explica Sérgio Vieira, gestor do Centro Max Feffer.
Preocupados com a situação dos artistas e empreendedores culturais e criativos, que estão perdendo oportunidades e renda com adiamento e cancelamento de contratos, o Instituto Jatobás lançou, com grande sucesso, o edital Max Quarentena. O edital selecionou e está contratando artistas e empreendedores atuantes nas áreas de arte, cultura e bem-estar, com o objetivo de oferecer produção artística e cultural de qualidade na programação digital e presencial do Centro Max Feffer.
Foram recebidas 136 inscrições que impressionam pela alta qualidade das suas propostas. Para esse momento, selecionaram-se 38 projetos, entre propostas online e presenciais. Os projetos online serão implementados imediatamente, enquanto os presenciais aguardarão o término da quarentena. Cada um receberá até R$ 2.000 como remuneração pelo licenciamento dos direitos autorais da obra. Este fomento movimentará a economia criativa regional e gerará oportunidades para coletivos, grupos e pessoas que já estão sentindo os impactos dos cancelamentos e declínios das vendas de produtos e serviços presenciais. As propostas não selecionadas, mas muito qualificadas, poderão ser contratadas em um segundo momento, após o término da quarentena.
Sérgio comenta os resultados: “Nós trabalhamos este edital como medida emergencial para atender a programação, pois a nossa missão é cultura e sustentabilidade. Mas também para sermos solidários com esses artistas e empreendedores criativos que tiveram que parar de trabalhar de repente. É a nossa maneira de demonstrar empatia e dizer ‘estamos aqui, somos parceiros e nesse momento estamos juntos’”.
Esses são tempos desafiadores. Mas com empatia, colaboração e atitudes em prol do coletivo, todos passaremos por ele fortalecidos. O Instituto Jatobás e o Centro Max Feffer acreditam muito neste caminho.
Confira como foram as inscrições:
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