Fotos – Valéria Cuter
Entidade filantrópica sem fins lucrativos tem como missão promover e articular a defesa dos direitos da pessoa com deficiência mental, prevenção, orientação, prestação de serviços e apoio às famílias
José Armando Pescatori, que no ano passado foi eleito o presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) assumiu a direção da entidade para o triênio 2016 a 2018, no lugar de Paulo Roberto Jesuino que continua seu trabalho colaborando como diretor de patrimônio.
Além de Pescatori na presidência, fazem parte da diretoria executiva: Maria de Lurdes Mendes Paulino (vice-presidente); Sonia Maria Moreci Ranzani (1ª secretária); Marilce Salete Pescatori (2ª secretária); José Joaquim Titton Ranzani (diretor social); Paulo Roberto Jesuíno (diretor de patrimônio); José Gilmar (1º diretor financeiro); Sonia Virginia Basso (2º diretor financeiro); Samir Daher Zacharias (procurador jurídico); e Rodrigo Vivan Saliba (procurador jurídico adjunto). Além disso, a entidade conta (entre titulares e suplentes) com os conselhos fiscal, administrativo e consultivo.
A entidade
Fundada em 1969 e atendendo, atualmente, mais de 210 pessoas com idade compreendida entre 07 a 66 anos com deficiência intelectual e múltipla, a APAE de Botucatu é uma entidade filantrópica sem fins lucrativos e tem como missão promover e articular a defesa dos direitos da pessoa com deficiência mental, prevenção, orientação, prestação de serviços e apoio às famílias, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência e à construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Oferece atendimento educacional, terapêutico e médico por meio de seus programas de alfabetização, alfabetização funcional, atividades sócio-educacionais e ocupacionais e enfermaria. Todas as ações desenvolvidas na APAE vão de encontro à busca pela excelência no atendimento especializado das pessoas com deficiência, através de ações inovadoras que gerem melhoria na autoestima, garantia de direitos, inclusão no mundo social e, consequentemente, transformando a visão da sociedade com relação ao deficiente.
Para desenvolver seus projetos, a APAE procura respeitar a idade cronológica e necessidades e capacidades individuais de cada um. Alunos com idade entre 7 a 15 anos incompletos participam do programa de alfabetização. Já os que estão na faixa compreendida entre 15 a 30 anos incompletos, participam do programa de alfabetização funcional e os alunos acima de 30 anos estão no programa sócio educacional e ocupacional.
Além da alfabetização, propriamente dita, os alunos desenvolvem uma série de atividades como manusear horta e pomar, cozinha experimental, hidroginástica, fanfarra, reciclagem de papel, informática, artesanato, compostagem, artes plásticas, música e dança. Também oferece cuidados especiais com a saúde realizados por auxiliar de enfermagem; promove qualidade de vida através da estimulação dos sentidos com apoio da equipe multidisciplinar (fisioterapeuta, fonoaudióloga e psicóloga) e orienta familiares quanto à alimentação dos alunos com restrições.
As atividades diversificadas possibilitam o desenvolvimento integral das pessoas e a descoberta de potencialidades que poderão se constituir em fator chave no processo de inclusão social e profissional, sendo de extrema importância para o desenvolvimento saudável, superação das limitações e contribuem para a melhora da qualidade de vida.
Para realizar todos os seus programas, a APAE recebe verbas do Governo Federal, Estadual e Municipal, entretanto, são insuficientes para manter a instituição. Por isso, depende, também, das contribuições de empresas e pessoas físicas que, mensalmente, fazem doações. Para ser parceiro da APAE a pessoa interessada pode agendar uma visita à sede da entidade que fica na Rua João Queirós Reis, nº 278, na Vila Sônia.
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