Acontece neste final de semana (27 e 28), no Espaço Cultural Dr. Antonio Gabriel Marão, na Avenida Dom Lúcio,a terceira edição do Festança, que comemora o Dia do Folclore. O evento será aberto a partir das 14 horas com apresentações artísticas, praça de alimentação, feira de artesanato e brinquedos para as crianças.
Segundo o secretário Municipal de Cultura, Osni Ribeiro, a festa inclui homenagem a lendas e outras manifestações culturais do folclore brasileiro. Além de colaborar para divulgação, difusão e manutenção das culturas populares e folclóricas, essa festança também permite a interação de alunos e grupos que trabalham com temáticas folclóricas e brincadeiras tradicionais, muitas delas que passam de geração em geração, em núcleos familiares ou comunidades, explica.
{n}Programação geral
Sábado (27){/n}
Bumba-meu-Boi
Bumba-meu-boi, boi-bumbá ou pavulagem é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi.
{n}Folia de Reis da Vila Formosa {/n}
Única manifestação do gênero em toda a história do Município de Sorocaba. Formada pela grande maioria de paranaenses radicados em Sorocaba, a folia nasceu em 1989, quando os reizeros do Paraná, vizinhos no mesmo bairro, resolveram criar a folia.
{n}Dança das Fitas {/n}
Uma ciranda onde os participantes dançam ao redor de um mastro central. No topo do mastro são presas as pontas de longas fitas coloridas. Durante a dança, as fitas são trançadas até que fique impossível prosseguir, faz-se então o movimento contrario destrançando as fitas.
{n}Desafio de Cururu {/n}
Cantoria de desafio com acompanhamento de viola e/ou violão. Na origem, além da cantoria, executava-se uma dança de roda. Além da forma de cantoria de desafio, o cururu identifica também um gênero musical da cultura caipira, distinto da moda de viola, do catira e da toada.
{n}Zé Risonho Trio {/n}
Paulino Fernandez da Silva, o popular Zé Risonho, figura carismática de Piracicaba, é sanfoneiro e apresenta um repertório para ninguém ficar parado.
{n}Domingo (28)
Moçambique{/n}
Dança folclórica realizada durante as festas religiosas do Divino, Folia de Reis e outras. É constituída por um cortejo que percorre as ruas dançando e cantando, com instrumentos de percussão, de corda e guizos presos aos tornozelos.
{n}Dança de São Gonçalo {/n}
Por volta de 1802, o tataravô do atual mestre Sr. Pinheiro reunia seus camaradas de sítio para quebra de milho e após as atividades de colheita organizavam danças com movimentos básicos de bate-pé e bate-palma, inicialmente se apresentando no sítio em mutirões, casamentos e eventos típicos.
{n}Boi de mamão{/n}
Manifestação folclórica que ocorre no estado de Santa Catarina, sendo encenado principalmente na região litorânea. Com origem nas brincadeiras com o boi, feitas nos Açores, tem seu primeiro registro com este nome em Santa Catarina datado de 1840. Inicialmente era chamado boi-de-pano. Trata-se de um auto em tom cômico, mas com um elemento central dramático: a morte e a ressurreição do boi.
{n}Congada{/n}
Dança que representa a coroação do rei do Congo, acompanhado de muita música. Os instrumentos musicais utilizados são a cuíca, a caixa, o pandeiro e o reco-reco. Acontece em várias festividades ao longo do ano, mas especialmente no mês de outubro, na festa de Nossa Senhora do Rosário. O ponto alto da festa é a coroação do rei do Congo.
{n}Catireiros de Piracaia {/n}
Cantando moda de viola e recortado (batido de pé e mão em sequência picada), o grupo de Catira de Piracaia, com aproximadamente 15 integrantes, tem resgatado a dança e repassando aos descendentes suas práticas e costumes há cinco gerações.
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