Um grupo de dançarinos de Botucatu (SP), o Black Light, foi selecionado para representar o Brasil em um campeonato mundial de dança no Panamá, que será realizado no dia 15 de setembro. Os jovens têm se esforçado pra montar uma boa coreografia e também para conseguir pagar a viagem até a América Central.
Nos semáforos das ruas da cidade, se apresentam em apenas meio minuto e depois, recolhem alguns trocados dos motoristas. E, aos poucos, o cofrinho vai se enchendo.
Todas as moedas, logo serão suficientes para leva-los à competição “World of Dance” e os jovens serão os primeiros brasileiros a participar do evento. De acordo com Henrique Fagundes Alves, membro do grupo, a vaga abre espaço para o Brasil no mundo da dança internacional.
“Vamos representar não só Botucatu e o interior do estado de São Paulo, mas o Brasil inteiro”, comenta o dançarino.
O jovem explica que, para conseguir entrar na competição, o grupo participou de um processo seletivo. “Tivemos que enviar um vídeo de três minutos, sem corte e sem edição”, conta.
Para se preparar para o grande momento, o grupo ensaia duas vezes por semana no teatro municipal da cidade. Tudo para garantir a sincronia perfeita dos movimentos.
De acordo com o professor de dança João Victor Góes, a coreografia foi muito bem pensada para que possa explorar ao máximo as diferentes modalidades exigidas na competição.
“Nós pesquisamos os grupos que também estão participando, o que está sendo usado, tipos de passos e música. Na criação dos passos, tentamos explorar o máximo possível do hip hop, do estilo teatral, de efeito, que é mais dinâmico, de acrobacia também… Estamos tentando usar todos os estilos para ter um bom desempenho no campeonato.”, explica.
Dentre os critérios avaliados estão, sincronia, expressão corporal e facial, além da criatividade de coreografia. “Estamos tentando trabalhar ao máximo, mesmo com o pouco tempo que temos”, conta João Victor.
Os selecionados no Panamá terão uma vaga para a final do World of Dance, que será realizado em Los Angeles, em 2019. Para a representante feminina do grupo, Ana Fioretto, a ansiedade fica grande faltando poucos dias para a viagem.
“Eu tô muito nervosa. Minha primeira preocupação foi como eu deveria me portar em um país diferente, como eu devo falar com as pessoas… Mas estamos trabalhando duro na coreografia também, e acho que vai dar tudo certo”, diz.
Fonte: Portal G1/TV Tem
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