A verdadeira viagem da descoberta não consiste em procurar novas paisagens, mas em ter novos olhos. Com essa frase de Marcel Proust, a fotógrafa e colunista social, Adelina Guimarães, fez a abertura de sua exposição onde procura mostrar fotos de espécies nativas do cerrado de Botucatu. A exposição teve início no dia 20 de setembro e se prolonga até 20 de outubro, na Escola de Meio Ambiente de Botucatu, localizada na Estrada Ítalo Bacchi, s/n, Jardim Aeroporto.
O objetivo da exposição é sensibilizar os visitantes sobre a importância do cerrado e de sua manutenção, a necessidade preservar outros biomas e estimular a responsabilidade coletiva na manutenção da biodiversidade brasileira e dos cuidados com o planeta Terra, explica a fotógrafa.
Ela lembra que a mostra de fotos de espécies nativas está em sua terceira edição. A primeira foi realizada na Biblioteca do Campus da Unesp de Botucatu, em 2008, como homenagem ao centenário de Margareth Mee e a segunda aconteceu neste ano na cidade de Pardinho, no Centro Cultural Max Feffer.
De acordo com a diretora da EMA, Eliana Gabriel, a exposição mostra a beleza do cerrado que passa muitas vezes despercebida no olhar das pessoas. A natureza é muito mais do que se vê, conta.
O secretário Municipal de Educação, Narcizo Minetto Júnior, recebeu das mãos da fotógrafa um quadro com uma flor do cerrado que faz parte da exposição. São imagens que não vemos quando passamos e a Adelina conseguiu com estética e a sensibilidade registrá-las, observou Minetto.
A exposição fotográfica de Adelina Guimarães, que tem apoio da Escola de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Educação, estará aberta para visitação pública de segunda a sexta-feira, no horário comercial, a partir das 9 horas. Gostarei de ver quem puder por lá, frisou a expositora.
Fotos: David Devidé
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