Entre os dias 15 a 31 de julho, a Prefeitura de Botucatu, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, realiza mais uma edição do Festival de Inverno.
O evento deste ano será realizado no Teatro Municipal – “Camillo Fernandez Dinucci” e contará com dez apresentações culturais. Todas as atividades serão gratuitas.
A distribuição dos ingressos será realizada no dia do espetáculo, na bilheteria do Teatro Municipal, sempre a partir das 13 horas. Serão limitados dois ingressos por pessoa. A capacidade do Teatro Municipal é de 518 lugares.
Programação – Festival de Inverno 2016
Companhia de Ópera Curta – “La Bohème – a ópera contada e cantada”
Horário: 20h30
Classificação: 12 anos
“La Bohème” apresenta os amigos Rodolfo (poeta), Marcelo (pintor), Schaunard e Colline e os amores dos dois primeiros, Mimi e Musetta respectivamente. As relações afetivas são de permanente conflito, motivadas pelo ciúme e pelas inseguranças do grupo, devido à pobreza a que estão reduzidos. No caso do “Ópera Curta”, a música é ao vivo e acústica.
Dia 16 de julho (sábado)
Cia Estável de Dança de Bauru – “Baluarte” e “Sertaneja”
Horário: 20h30
Classificação: Livre
O espetáculo “Sertaneja” retrata de forma poética a vida do homem no campo. Apresenta trilha sonora de canções raízes do sertão. Já “Baluarte” é uma apresentação de dança contemporânea com uma trilha sonora de sambas tradicionais, marchinhas e batucadas. Marcada pelas influências afro-brasileiras, a coreografia de Arilton Assunção é executada por onze bailarinos, sob a direção de Sivaldo Camargo.
Dia 22 de julho (sexta-feira)
Osesp Itinerante – Coro da OSESP, sob regência de Marcos Thadeu
Horário: 20h30
Classificação: Livre
A combinação de cantores com sólida formação musical, com a condução de uma das principais regentes brasileiras, faz do Coro da Osesp uma referência em música vocal no Brasil.
Nas apresentações junto à Orquestra, em grandes obras do repertório coral-sinfônico, ou em concertos a capela na Sala São Paulo e pelo interior do estado, o grupo aborda diferentes períodos musicais, com ênfase nos séculos XX e XXI e nas criações de compositores brasileiros, como Almeida Prado, Aylton Escobar, Gilberto Mendes, Francisco Mignone, Liduíno Pitombeira, João Guilherme Ripper e Villa-Lobos, entre outros.
Dia 23 de julho (sábado)
Grupo Jurity – “Noite do Choro”
Horário: 20h30
Classificação: Livre
O Grupo Jurity é um grupo de música instrumental, formado por Juliana Retz (flauta e pífano), Zé Cláudio (sax, flauta e pífano), Vander Vicentin (violão de sete cordas) e Moises Shalon (pandeiro).
Surgiu em 2012 e se dedica a tocar o gênero brasileiro “Choro”, tendo em seu repertório Pixinguinha, Waldir de Azevedo, Ernesto Nazaré, Zequinha de Abreu, Chiquinha Gonzaga, Jacó do Bandolim e outros, além de músicas próprias de autoria de José Claudio Lino. Se apresenta com figurino característico da época do choro.
Dia 24 de julho (domingo)
Cia do Riso – #REMIXSIRCHAPLIN# (dois espetáculos livremente inspirados na obra de Charlie Chaplin)
Horário: 16 horas
“O Garoto e o Circo” (livre para todos os públicos)
O espetáculo que num ciclo de vida e morte, emociona e diverte o público através da mímica, pantomima e comédia pastelão, utilizando-se da estética do teatro mudo.
Horário: 19 horas
“O Pequeno Grande Ditador” (para jovens e adultos)
Em um pensamento profundo e crítico através da palavra, narrado por Carlitos, esta figura mundialmente conhecida e importante para o cinema e o teatro.
REMIXSIRCHAPLIN é um grito de amor, liberdade, medo e das relações desenvolvidas e fundidas por suas personagens reais e fictícias.
Dia 28 de julho (quinta-feira)
Horário: 20h30
Classificação: Livre
Os Amanticidas apresentam, em seu primeiro disco, um repertório autoral de canções trabalhado minuciosamente em ensaios, shows e pesquisas musicais ao longo dos últimos três anos. Nesse período, o grupo dedicou-se, entre outras coisas, à pesquisa da linguagem artística de Itamar Assumpção (não por acaso, é de uma canção dele que surgiu o nome da banda) e da Vanguarda Paulista, e na atualização desse tipo de tratamento da canção para a realidade atual.
Cabe dizer que a presença das características de Itamar no trabalho d’Os Amanticidas foi recentemente reconhecida e elogiada por alguns dos que o acompanharam (Isca de Policia, Orquídeas do Brasil, Alzira Espíndola). Um desses encontros resultou em que a produção do disco é assinada por Paulo Lepetit, baixista e compositor que acompanhou Itamar ao longo de boa parte de suas carreiras.
O show tem como base o repertório do disco, mas inclui também algumas versões originais para canções de outros compositores (cuja escolha não é casual, buscando uma coerência em relação a uma linhagem da canção na qual a banda se encaixa). Dentre eles destaca-se Tom Zé, que já teve várias canções interpretadas pelo grupo, e cujo método de arranjo foi também largamente explorado e estudado. Não por acaso, o disco conta com uma participação do compositor baiano.
As apresentações do grupo são marcadas pela interação com o público, buscando uma proximidade que possa estender-se para além do palco. Além disso, ainda que a experiência em estúdio tenha aberto uma série de possibilidades interessantes, os arranjos foram feitos e moldados a partir da experiência da execução ao vivo, e é nela que alcançam sua maior potência.
Dias 29 e 30 de julho (sexta-feira e sábado)
Ana Clara Amaral apresenta “Después” – solo de teatro dança
Horário: 20h30
Classificação: 12 anos
A proposta da criação do solo de teatro dança “Después” baseia-se em uma sensação de “após a festa”. Gerado a partir da observação e incorporação de algumas imagens da fotógrafa norte-americana Diane Arbus, a concepção dramatúrgica estabeleceu-se na imaginação do corpo que dança junto a essas imagens. Como no trabalho de Arbus, temas como a distorção da imagem social do corpo, a atenção aos momentos “antes e depois” da pose, a temática das festas e bailes de carnaval ajudam a compor o cenário solitário de uma casa, onde uma mulher busca, a partir de sua realidade nua, criar devaneios para suportar a pós euforia da quarta-feira de cinzas. A memória e a imaginação tornam-se então as companhias que criam e recriam a casa, o corpo e sua própria vida.
Dia 31 de julho (domingo)
Concerto da Orquestra Sinfônica Municipal de Botucatu (OSMB)
Horário: 19 horas
Classificação: Livre
A Orquestra Sinfônica Municipal de Botucatu (OSMB) originou-se no ideal de dois músicos botucatuenses: José Antônio M. de Marchi e Celso W.Cardoso. Estudantes do conservatório Carlos de Campos, em Tatuí (SP), eles vislumbraram a possibilidade de criar um conjunto musical em Botucatu.
Os primeiros ensaios tiveram início em outubro de 1986. A estreia aconteceu em 21 de dezembro do mesmo ano, durante o Festival de Natal no salão social do Botucatu Tênis Clube (BTC). Nomes como o do senhor Progresso Garcia, entusiasta atuante na Câmara, ajudaram que oito meses depois fosse assinada a Lei Municipal que deu criação à Orquestra Sinfônica Municipal de Botucatu.
Desde o início, a OSMB teve vida intensa. Realiza concertos em Botucatu e em toda a região do Centro-Oeste paulista, participando diversas vezes do Festival de Inverno de Campos do Jordão, Festival de Música de Londrina e do programa “Viola Minha Viola”, da Rede Cultura de Televisão. Também se apresentou na melhor sala de concertos brasileira: a Sala São Paulo.
Serviço
Teatro Camillo Fernandez Dinucci
Praça Coronel Moura, nº27 – Centro
Telefone: (14)3882-9004
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