O ponto negativo foi a demora entre a apresentação dos blocos e escolas fazendo com que o público esperasse um tempo muito extenso entre uma apresentação e outra
Apesar da chuva que caiu quando a Gente Unida de Vila Maria, terceira e última escola de samba a desfilar na passarela da Rua Amando de Barros, atrapalhando a harmonia e conjunto dos passistas, as escolas de samba de Botucatu fizeram bonito no desfile de rua realizado neste domingo, trazendo enredos distintos nas suas mais variadas fantasias e alegorias.
O ponto negativo foi a demora entre a apresentação dos blocos e escolas fazendo com que o público esperasse um tempo muito extenso entre uma apresentação e outra. As escolas se concentraram na Praça Comendador Emílio Peduti – Bosque e fazendo a dispersão na Praça Coronel Moura – Paratodos
Império
A primeira escola de samba a desfilar foi a Grêmio Recreativo Acadêmicos do Império, do Parque Marajoara, que trouxe como tema “Força nas mãos e samba no pé”, retratando a saga da escravidão até a sonhada liberdade. Tema desenvolvido pelos carnavalescos Sandra Alves e Danilo Toledo. “Nosso propósito este ano foi contar em forma de samba a chegada dos negros no Brasil e sua importância para o desenvolvimento da nação brasileira”, colocou o presidente da escola Joel Adriano Moreira Leite.
Com 300 componentes, a Império trouxe 40 ritmistas orientados pelo mestre “Negão” puxados pela rainha Silvia Tuiu. O casal de mestre sala e porta bandeira foi formado por Patrícia e Marcelo e puxando o samba enredo, criado por Jeferson de Carvalho, para o canto e dança dos passistas esteve Andrea e seu grupo.
Nenê
A segunda escola a se apresentar foi a Nenê de Vila Mariana/Jardim Santa Elisa, que tem na presidência Daniel Donizetti Rodrigues da Silva Filho, o Nenê, apresentou na passarela do samba um enredo “Brinquedo de Criança”. E o presidente explanou o enredo de sua autoria. “Nossa escola procurou recordar em suas alas, as brincadeiras mais comuns que fazem parte da infância, mostrando que a gente cresce, mas as brincadeiras permanecem”.
A responsabilidade em puxar o samba enredo ficou com o casal Regina e Paulino e como mestre sala e porta bandeira a escola trouxe Beatriz e Júlio Cesar. A bateria do mostre Zoinho com seus 35 batuqueiros tiveram à frente a rainha Renata. Foram 180 passistas divididos em diversas alas.
Vila Maria
Fechando a noite carnavalesca e mesmo desfilando embaixo de chuva, a Gente Unida da Vila Maria com seus 300 componentes mostrou muita personalidade para defender o samba enredo que retrata os 40 anos de fundação da escola, com letra de Quico Cuter e música de Stevan, puxado por Melissa, Luan e Bruna. A bateria com 50 ritmistas comandada pelo mestre Tito e diretores Paulinho e Sidinilson, veio puxada pela rainha Elen. Como casal de mestre sala e porta bandeira desfilaram Michele e Leo.
Além da chuva a escola teve problema com o seu terceiro carro alegórico que trazia personalidades que fizeram parte da história da escola de samba, ou a velha guarda. Em razão disso tiveram que desfilar no chão. “Nosso objetivo foi levar à avenida a história da escola contada pelos passistas e ritmistas nas mais diferentes alas. Tivemos problemas com a chuva e quebra de um dos nossos carros, além de falhas no carro de som na parte final do desfile. Mas, nada tirou a garra dos nossos componentes, que defenderam a Vila Maria com o coração”, colocou o presidente da agremiação, Jairo Luiz de Andrade Filho, o Jairinho.
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