Estiveram na praça: Nenê de Vila Mariana que vai trazer o tema sobre brincadeiras de criança; Grêmio Recreativo Acadêmicos do Império, que fala sobre a saga da escravidão no Brasil; e a Gente Unida da Vila Maria, que faz uma retrospectiva dos seus 40 anos de carnaval em Botucatu
Na noite deste sábado (12), as três escolas de samba que irão desfilar em 2016 se encontraram na Praça Comendador Emílio Peduti – Bosque, para dar o tradicional grito de carnaval. Estiveram na praça: Grêmio Recreativo Acadêmicos do Império, Nenê de Vila Mariana e Gente Unida da Vila Maria.
De acordo com a Secretaria de Cultura, as festividades do Carnaval 2016 acontecerão mais uma vez na Rua Amando de Barros, no Centro de Botucatu, local tradicional para o desfile das escolas de samba e blocos carnavalescos, marcado para os dias 7 e 9 de fevereiro do próximo ano. As três escolas trazem temas de enredo distintos.
A Nenê de Vila Mariana, que tem na presidência Daniel Donizetti Rodrigues da Silva Filho, o Nenê, vai apresentar na passarela do samba um enredo voltado às crianças. “Nossa escola vai recordar em suas alas, as brincadeiras mais comuns que fazem parte da infância, mostrando que a gente cresce, mas as brincadeiras permanecem”, contou Nenê.
Na Grêmio Recreativo Acadêmicos do Império, o tema é a saga da escravidão até a sonhada liberdade. O samba é assinado por Jeferson de Carvalho, tendo como carnavalesca Sandra Alves. “Nosso propósito este ano é contar em forma de samba a chegada dos negros no Brasil e sua importância para o desenvolvimento da nação brasileira”, adianta o presidente Joel Adriano Moreira Leite.
Já a Gente Unida da Vila Maria, que tem o carnavalesco Flor como o responsável pela criação das fantasias e alegorias traz no enredo uma homenagem aos 40 anos de fundação da escola em Botucatu. O samba tem letra de Quico Cuter e a música de Stevan. “Nosso objetivo é levar para a avenida a história da escola contada pelos passistas e ritmistas nas mais diferentes alas”, coloca o presidente da agremiação, Jairo Luiz de Andrade Filho, o Jairinho.
Para participar dos desfiles as escolas se propuseram a apresentar samba de enredo inédito específico para o Carnaval 2016; mínimo 70 passistas, 30 ritmistas e dois carros alegóricos; Comissão de Frente com, no mínimo, seis e no máximo 12 integrantes; ala das Baianas com, pelo menos, quatro passistas; apresentar no mínimo duas alas temáticas compatíveis ao enredo; e o casal de Mestre Sala e Porta Bandeira.
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